sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

''WebHelp'': o que é isso?

Por : Débora Rossini 

Ooooopa! Depois de muito tempo escrevendo mais no facebook do ''Sopa'' do que no blog propriamente dito (falta de tempo, correria, novos projetos envolvendo Inclusão e Acessibilidade, etc), finalmente apareci por aqui para falar do novo aplicativo mais falado do momento!

Com vocês, o ''WebHelp''!!! :-D

''Mas o que é isso?" - você está aí se perguntando. Bom, vamos lá:

O que é o WebHelp?

O WebHelp Dyslexia é um aplicativo, extensão do Google Chrome, que foi desenvolvido por um professor e dois alunos do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras/MG. Ele foi, a princípio, pensado para ser uma tecnologia assistiva para atender pessoas com Dislexia a usarem o computador enquanto acessam a internet (através das ferramentas de mudança de cor de fundo, de espaçamento entre palavras, caracteres e linhas de um texto, de mudança de cor de texto, de ''régua para leitura'', de tamanho da fonte, dentre outras coisas bem legais). Porém, observou-se que o referido aplicativo, através de seus recursos, atende também a pessoas com problemas de visão, tais como Síndrome de Irlen e visão subnormal!!!

Quem desenvolveu esse aplicativo? 

 O aplicativo foi desenvolvido pelos estudantes do curso de Sistemas de Informação Luís Otávio de Avelar e Guilherme Camilo Rezende, sob a orientação do professor André Pimenta Freire. Foi desenvolvido no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

O que tornou este aplicativo tão ''falado'' nos últimos dias? 

É que ele conquistou o primeiro lugar no 3º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web Todos@Web, na categoria “Aplicativos e Tecnologias Assistivas”.
A solenidade de premiação foi realizada no dia 5 de dezembro de 2014, no auditório do Memorial da Inclusão, em São Paulo-SP. (Leia a reportagem completa no  Site da ASCOM/UFLA). 

Com toda essa repercussão positiva, ele foi tema de reportagens da TV Universitária da UFLA, além do Jornal Regional da EPTV (afiliada da Rede Globo no Sul de Minas) e, mais recentemente, no telejornal Bom Dia Minas, exibido pela Rede Globo Minas.

Como baixá-lo? 

Na verdade, ele é uma extensão do Google Chrome, que será adicionada ao referido navegador. Ah! Importante: ele é GRATUITO! Para baixá-lo, basta acessar este link usando o GOOGLE CHROME. Quando a janelinha abrir, procure o botão azul, no qual está escrito ''Gratuito''. Clique nele. Vai abrir uma outra janelinha, e clique em ''OK'' após ler seu conteúdo. PRONTO!!! Ele é todo seu, rerrerré! Agora, feche o navegador e abra de novo.

Como usá-lo? 
Quando vc reabrir o navegador e acessar a internet, aparecerá, no canto superior da sua tela, uma ''reguazinha'' com diversos ícones indicativos de tarefas. Aí você escolhe suas configurações: tamanho de fonte, espaçamento de letras, linhas e parágrafos, cor de fundo do texto, cor de fonte, e... ''voilà''!

DICAS ADICIONAIS: 

Apesar do nome ''WebHelp Dyslexia'' (uma vez que foi pensado inicialmente para ser uma tecnologia destinada a pessoas com Dislexia), ele atende a significativa parte das necessidades visuais de alguém que possui a Síndrome de Irlen (um problema de visão pouco conhecido). Mesmo que você tenha a Síndrome de Irlen SEM concomitância com Dislexia, é muito interessante você utilizá-lo! Testado e aprovado, rerrerré! (Para saber mais sobre a Síndrome de Irlen, visite esta fanpage, que também é de minha autoria).

Para a galera com baixa visão, também recomendo o referido aplicativo. Se você faz parte da turma que lê melhor com letras brancas em fundo preto, e necessita de ampliação de caracteres... talvez seja uma alternativa interessante para você também!! O que está esperando? Baixe já o seu WebHelp!!!

O aplicativo funciona apenas para páginas web. Logo, arquivos em PDF não conseguem ter seus aspectos visuais alterados pelo WebHelp. Maaas... nem tudo está perdido, meu caro leitor! Salve o arquivo em seu computador, em formato HTML,e depois o abra novamente ... isto permitirá que o WebHelp faça o ''serviço'' dele, rerrerré!!!

Ele ainda está em versão ''beta'' - que é a primeira versão de um aplicativo/software. Conversando informalmente com os desenvolvedores dele, soube que há planos de aperfeiçoamento dele, à medida em que forem sendo lançadas novas versões do mesmo. (Uhrrúú!! Oba!!!)

E você, o que achou? Já tentou ler o ''Sopa'' usando o WebHelp? Comente aí abaixo!!!



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Reabilitação Visual para Pacientes com Síndrome de Irlen!!!

Por: Débora Rossini

Muito se fala na questão da "reabilitação visual" para pessoas que possuem Visão Subnormal - que consiste em técnicas para que o paciente aprenda/reaprenda a utilizar seu resíduo visual de forma mais funcional, extraindo o "que puder" da capacidade visual que possui. 


No entanto, fiquei pensando: "-E para a galera com Síndrome de Irlen (outro tipo de problema de visão), será que existe 'treinamento visual' adequado, para que o paciente use o máximo da capacidade visual que ele tenha? (Afinal ,pacientes com Visão Subnormal e com Síndrome de Irlen têm necessidades diferentes - desde, obviamente, que não tenha concomitância de ambos os quadros clínicos, rerrerré!) 


Enviei, então, uma mensagem na página do Hospital de Olhos de Minas Gerais (instituição que é referência em tratamentos oftalmológicos, incluindo Síndrome de Irlen!!!), através da conta do facebook da minha fanpage "Driblando e Vencendo a Síndrome de Irlen"). Quis tirar essa dúvida, uê... afinal, deve ser a dúvida que também é de muita gente que lê este blog e a minha fanpage, não é? =) 


"Boa noite! Fiquei com uma dúvida! Normalmente, pacientes com visão subnormal têm a oportunidade de aprenderem técnicas de "Estimulação Visual" - nas quais a pessoa aprende a utilizar melhor seu resíduo visual e a interpretar/explorar o mundo através dos borrões e manchas que costuma perceber com os olhos. B-) Gostaria de saber se existe técnica de Estimulação Visual específica para quem possui Síndrome de Irlen (e, em caso positivo, se vocês oferecem esse tipo de treinamento.) Afinal, o paciente com SI (sobretudo quem foi diagnosticado depois de adulto) passa anos e mais anos enxergando de maneira "errada" sem os óculos (e, em casos mais graves, usando até mesmo formas sensoriais alternativas para compensar a falta de habilidade de visão funcional, tais como aprimoramento da capacidade auditiva por exemplo.) Assim sendo, quais as orientações para que o paciente, já com seus óculos, aprenda a treinar seu cérebro para ter melhor interpretação visual daquilo que os seus olhos passam a captar? B-) Aguardo um retorno... quem sabe isso irá ajudar muita gente?? Desde já, obrigada... e bom trabalho! " 


O questionamento foi muito bem recebido, e foi encaminhado para a Dra. Márcia Guimarães, especialista em Síndrome de Irlen. Ela respondeu minha pergunta por e-mail, em uma linguagem fácil de ser entendida por leigos - e gentilmente autorizou a publicação de sua resposta aqui no blog - para esclarecimento dos leitores!!! :-D 

Com a palavra, a doutora!!! 

"Prezada Débora,


Como sempre vc nos traz perguntas interessantes relacionadas à Sindrome de Irlen e Visão, com seus processos de analise cerebral e integração sensorial com outras áreas e habilidades.
Sua motivação em esclarecer dúvidas e trazer novas informações  aos portadores de déficits no processamento visual  é  de extremo valor todos nós.

Esta sua pergunta extrapola um pouco porque envolve conhecimentos técnicos de quem trabalha na área e por isto a resposta será simplificada para ser compreendida por todos os seus seguidores do blog, que, sabemos são mmuuiiiittttoos.

Na visão subnormal existem barreiras de natureza medica como por exemplo o não desenvolvimento por falta de estimulo ou anatomicamente que impedem a visão - a pessoa não enxerga  como as demais precisando de letras maiores, de estimulação tardia para tentar recuperar  o que se perdeu, etc. 
O problema está no "hardware do cerebro, nosso super computador" . Mal comparando,  como na dislexia do desenvolvimento onde algumas áreas podem não ter se formado satisfatoriamente dificultando as redes sinapticas posteriores  ou em acidentes, traumatismos ou doenças que lesam uma parte do cerebro produzindo quadros neurologicos especificos.
Na maior parte dos casos tentamos estimulos pelas rotas indiretas, áreas vizinhas às que se perderam ou que poderiam ser ativadas para apoio  etc. As respostas são mais lentas e demoradas quando possiveis... por isto os estimulos devem começar precocemente.

O grau de apoio depende da gravidade de cada caso porque realmente há pacientes que dependem de auxilio para a maior parte das atividades de sua rotina diária - nem se fala  em leitura em certos casos. Após um certo nivel de perda já existe termos técnicos para designar o grau de incapacidade  e cegueira  funcional com critérios médicos rigorosos porque implicam em grau de  deficiência, aposentadoria, ajustes laborais etc.
  
Infelizmente visão subnormal quase sempre significa irreversibilidade - e procura-se auxilios que os ajudem a ser mais independentes preparando-os para uma melhor adaptação à sua condição visual, que é muitos casos se agrava progressivamente. 

Existe luz no fim do tunel ?  Claro que SIM  -  certamente a medicina genetica, as celulas tronco, a nanotecnologia , os microchips  implantados estão aí  nos mostrando um horizonte muito promissor. 
Os avanços neurocientíficos estão dando um apoio inestimavel à nossa compreensão sobre como funciona o cerebro, como ele aprende e sobre a neuromodulação ( outras áreas sendo "desviadas" de sua função original como são os chips implantados na lingua  que ajudam os pacientes a se desviar de objetos ( vide you.tube) e outros metodos sensacionais e antes inimagináveis. 

Na Sindrome de Irlen existem deficits no " funcionamento" , o problema está  no 'software visual' .Ao corrigirmos  as áreas com estimulação atipica, há um aprimoramento visual  percebido pelo paciente que é inclusive capaz de descrever  o que e como melhorou e  de retirarmos o  recurso, que são os overlays e os filtros, o paciente volta a  ter o desconforto, a distorção previa. [MINHA OBSERVAÇÃO: Adorei esta analogia com ''hardware'' e ''software'' que a Doutora Márcia utilizou ... já que sou estudante de Ciências da Computação, rerrerré!!! Sem contar que fica mais didático para muita gente, já que a Informática está fortemente presente no dia-a-dia da população em geral também.] 

É isto que testamos nos Screenings para Sindrome de Irlen.  A melhora é vista na hora em que se identifica a distorção e se coloca o overlay corretamente selecionado pelo paciente.

O paciente "deixa de ver errado", descobrindo que habitualmente o texto não treme, não se apresenta ofuscado, embaçado, não ondula,  etc. e é por isto que ele não conseguia ver com qualidade ao contrário dos demais.
Lembre-se que os pacientes com disturbios de processamento geralmente veem as letras corretamente  ( quando precisam de usar grau,  se forem miopes, hipermetropes etc  devem usar os oculos para fazer os testes - mas uma vez corrigidos enxergam sem dificuldade letras pequenas, grandes, coloridas, palavras e objetos, etc). A visão é aprendida e  toda criança em seu desenvolvimento desde o berço, brincando com o mobile, a chupeta, a bola, o quebra cabeça, os lapis de cores vai "treinando" sua integração sensorial e cordenação visuomotora, visuoatencional, visuoauditiva, visuoespacial, temporal, etc. 
O que é critico, mesmo nos casos mais graves, é se adaptar à intensidade de estimulos sensoriais concomitantes com variações de luminância no ambiente e usar a visão em sua plenitude. Exemplos:  ler, anotar e ouvir ao mesmo tempo, movimento do carro e acompanhar  pessoas na calçada, dirigir ouvir e perceber os carros à volta, etc. luzes flourescentes em cima do texto e ler, compreender e memorizar ,  coordenar a movimentação rapida dos olhos durante a leitura com luzes flourescentes piscando em cima e barulho do ventilador ou ar condicionado e os colegas conversando à volta, e por aí afora. 
Se um caso de Sindrome de Irlen não tiver outras co-morbidades neurologicas  que o limitem como baixo desenvolvimento neuropsicomotor , retardo mental, surdez, etc  é natural  que, com o tratamento neuromodulador ( que retira seletiva e individualmente as faixas de luz espectral mais hipersensibilizantes ) haja uma expansão progressiva do potencial visual  no que refere atodas as habilidades visuais  envolvidas  - ppte se houver uma equipe multidisciplinar para estimular  o correto aprendizado que pode ser de uma terapeuta ocupacional ou da professora alfabetizadora a ajuda-lo na recondução de sua plena  cidadania.  A Síndrome de Irlen afeta a leitura, a coordenação em esportes, a escrita, a condução de veiculos, a produtividade geral por causa do desconforto crescente em tarefas de maior demanda visual produzindo as cefaléias, enjôos, cansço etc.

Aí está a grande contribuição : Sindrome de Irlen tem solução - de forma não invasiva e de baixíssimo custo(*) considerando o grau de recomposição possivel na vida do paciente tanto na parte academica quanto laboral e social. [ (*)Minha observação: entende-se que, aqui, a Doutora Márcia se refere às "overlays", que são lâminas de acetato coloridas especiais, que são colocadas sobre a folha de papel branca a ser lida. Elas custam cerca de R$ 20,00! Já os óculos de Irlen, por sua vez, têm uma tecnologia de fabricação bem mais complexa, o que eleva o custo deles.] 

Aqui na Fundação Hospital de Olhos - cada paciente tratado e que volta nos contando o quanto a vida mudou pela produtividade e conforto em todas as atividades é um presente que ganhamos.  E ainda bem, ganhamos ( a equipe toda) presentes todos os dias.  
A vida só vale a pena quando tem sentido  - e ajudar alguem como fazem nossas screeners  todos os dias pelo Brasil afora  dá sentido e gratificação a todas nós. 
Agradeço mais uma vez, Debora pelo seu trabalho em divulgar sobre o tema.
Abraço,
Dra. Marcia Guimarães " 

Legal, não é? Não só ela explica de forma didática as diferenças entre Visão Subnormal e Síndrome de Irlen, como também mostra as perspectivas para que cada tipo de paciente possa extrair o máximo do potencial visual que possui! 

Fica aqui meu agradecimento à Dra. Márcia Guimarães pelo esclarecimento tão didático (e pelo tempo despendido em redigi-lo, rerrerré!) e também à equipe de apoio do Hospital de Olhos de Minas Gerais, que deu sua contribuição em ler a mensagem, encaminhá-la à Doutora Márcia e encaminhar, posteriormente, a resposta dela a mim. :-) Um abraço a todos!!! 

E você, leitor, o que achou? Comente aí abaixo!!!  

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SOLIDARIEDADE "EM PESO"!!!

Por: Débora Rossini

Muito se fala, dentro e fora da blogosfera, sobre a questão de “boa” (hããã???) aparência relacionada a um "peso ideal" - algo que afeta bastante a auto-estima de quem tem uns quilinhos considerados "a mais"... sobretudo as mulheres. Não raro, vemos meninas e mulheres fazendo "dietas malucas", sem supervisão médica, na ânsia de perder quilos corporais (e arruinando a saúde). Muito se fala de pessoas que até desenvolvem distúrbios alimentares - tais como anorexia e bulimia - devido à insatisfação pessoal com o próprio peso... e que chegam inclusive a danos permanentes na saúde ou até a óbito por causa disso!!! Aliás, frequentemente, há diversas pessoas gordinhas que têm de ouvir por aí comentários maldosos, preconceituosos, acerca do peso que possuem... e, devido a isto, ficam com a autoestima arruinada... :-(

Triste, não é?? Não raro, diversas dessas pessoas chegam até mesmo a precisar de fazer terapia, com psicólogos, para aprenderem a se valorizar, destacar seus pontos fortes e dar um "up" na autoestima. Há casos de mocinhas que até têm problemas em frequentar a escola ou faculdade, por serem vítimas de ''bullying'' - e acabam deixando de lado atividades normais a jovens de sua idade, como estudar, trabalhar, ter amigos...

"Ah, mas já está provado que ser gordo/a faz mal para a saúde... dá um monte de problemas ortopédicos, digestivos, cardiovasculares e outros que os meios de comunicação incessantemente mostram!!!" - você deve estar pensando.

Sim, claro! Desde que acompanhados por médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, é uma alternativa interessante, sim, esforçar-se para perder peso!!! Quanto mais hábitos saudáveis (exercícios, alimentação balanceada, peso sob controle), melhor!!!
Entretanto, há pessoas que, por mais que adotem estes hábitos, dificilmente vão ser magrinhas: pessoas que têm algum distúrbio hormonal, ou questões de genética/hereditariedade, metabolismo lento, por exemplo. E, para que essas pessoas sintam-se bem consigo mesmas, é necessário um processo de auto aceitação, valorizando os pontos fortes do indivíduo em questão. Claro que nem todo gordo tem problemas de saúde, e apresenta resultados normais em seus exames de rotina... e simplesmente é mais "cheinho" porque a natureza assim o quis! ;-) Aliás, tem muita gente que nem é tão gorda assim e está dentro de um peso dentro da faixa ideal para sua estatura... mas fica querendo ser magra igual à atriz X ou a artista Y, contrariando suas determinações genéticas...

É justamente para esta turminha que estou escrevendo e dedicando este texto! =)

"E o que tem a ver a questão do peso mais alto com o tema deste blog, que trata de questões sobre Inclusão, Acessibilidade , Deficiências, Necessidades Especiais e assuntos relacionados?" - você deve estar impacientemente se questionando... Calma, leitor! :-) Continue lendo este texto até o fim, hehehe!!!

A inspiração para escrever este post vem do seguinte fato: há alguns meses atrás, tive informalmente um bate-papo com uma pessoa, que enquadra-se na categoria das pessoas "programadas biologicamente para não serem magrelas" , e que ao longo de sua vida veio procurando formas de querer ser bem magrinha, demonstrando insatisfação com o corpo, com histórico de autoestima meio duvidosa e de fazer algumas dietas "malucas"... e , em um dado momento da conversa , que girou em assuntos diversificados, ela declarou ser doadora regular de sangue!!! Sim, dessas pessoas que de 4 em 4 meses costumam frequentar o hemocentro, fazendo um gesto que salva muitas vidas!!! :-D

Pois bem: você, gordinho(a) que possui saúde "de ferro" –mesmo sendo uma pessoa mais cheinha- , tem um papel IMPORTANTÍSSIMO na sociedade, no sentido de ajudar os outros, e que até então não tinha pensado nisso... VOCÊ SABIA??? Pois é! Sabia que para doar sangue a pessoa não pode ter peso baixo?? Conversando com a pessoa a que me referi no parágrafo anterior, eu tratei logo de “botá-la para cima”!!! Eu disse: "-Você tem boa saúde, pelo que relata, e 'força a barra' para querer atingir uma forma física para a qual seu organismo não está programado. E você relatou ser doadora regular de sangue! Então... use seu peso a favor! Além de você ser bonita como é, pense no seguinte: quantas magrelas gostariam de ser doadoras de sangue, mas não podem, por não terem o peso mínimo para tal procedimento... e que vivem frustradas por isso??!!! Olhe quantas pessoas você pode ajudar doando sangue...”
Também ‘’joguei a ideia” , indiretamente, de que, se ela ficasse forçando o organismo para atingir um peso difícil para seu biotipo, não só correria o risco de ter de parar de doar por causa de peso baixo, como também poder ficar proibida de doar por falta de nutrientes e por anemia decorrentes de 'dietas malucas' sem orientação de um profissional qualificado!

(Obs: para doar sangue, o peso mínimo para homens é de 50 kg. Para mulheres, entretanto, boa parte dos hemocentros prefere aceitar as que possuem acima de 55kg, devido ao fato de terem maior volume sanguíneo e, consequentemente, menos chances de passarem mal devido à doação - embora ainda haja alguns postos de coleta que aceitem mulheres entre 50 e 55kg desde que tenham boa saúde e atendam a diversos critérios preestabelecidos. Para doar plaquetas por meio de aférese, o peso mínimo exigido é de 60 kg para ambos os sexos.)

Notei que a moça se sentiu "valorizada" com o que eu disse, pareceu gostar dos meus argumentos, e pareceu ter refletido sobre o assunto. Fiquei feliz, pois esses assuntos relacionados a peso/aparência costumam ser bastante delicados (sobretudo para as mulheres, rsrsrs...) - e, quanto mais a gente puder levantar a auto-estima dessas pessoas, melhor! No caso descrito, deu para fazer "dois-em-um" : não só ajudei diretamente a mocinha com o meu comentário, animando-a; mas indiretamente ajudei , em potencial, um tantão de gente que nem conheço - ao estimulá-la a continuar sendo doadora de sangue e que o peso dela era algo que a permitia fazer isso (no caso dela, não só doar sangue, mas também plaquetas!) Incentivei-a a continuar cuidando da alimentação e fazendo exercícios, mas dentro dos padrões considerados saudáveis; e, mais do que isso, mostrei que o mais importante é cuidar da saúde e, claro, aceitar o biótipo dentro dos limites estipulados pela genética –valorizando os pontos fortes que ele puder proporcionar! ;-)

Além disso, apoio bastante esse tipo de gesto tão nobre, como a doação de sangue – que beneficia milhares de pessoas com doenças, deficiências e quadros clínicos diversos!!! Quem acompanha o Facebook deste blog costuma ver as postagens e compartilhamentos de links que eventualmente faço por lá, sobre esse assunto. =)

E então? Você, gordinho/a saudável que está lendo isto, e que se encaixa nos requisitos necessários para ser doador/a de sangue, já pensou nisso também? Principalmente para as mulheres: imaginem se todas nós fôssemos magrelas? Não ia ter ninguém apto para doar sangue... :-/ Segundo as estatísticas feitas por hemocentros e postos de coleta brasileiros, o número de doadores aqui no Brasil ainda é baixo, se comparado à demanda necessária...

Obs: Claro que EU SEI que tem gente que tem peso mais alto sem necessariamente ser gorda - tais como as pessoas "magras porém altas" e /ou "de ossatura mais larga"; ou pessoas que tenham uma massa muscular mais densa. Mas eu escrevi este post enfocando a galera mais gordinha, justamente para animar e dar um "up" na auto-estima de um grupo de pessoas que, vira-e-mexe, já ouve tantas coisas desagradáveis sobre o peso... :-( E também para  mostrar que tais indivíduos podem, sim, "pegar esse limão" (o peso maior) e fazer uma saborosa "limonada" (que é usar esse peso como ponto positivo - favorável para ser doador de sangue e ajudar os outros, incentivando e impulsionando a solidariedade!!!) Se você pertence a esse grupo, vai aí meu recado: Tá vendo como você (e pessoas semelhantes) têm algo de bom, e que a sociedade não costuma enxergar em vocês? Provem para essa mesma sociedade que vocês tem algo de positivo, sim!!! :-) Olha como vocês são fundamentais e importantes para a população!!! Vocês têm, sim, um lugarzinho na sociedade sim!!! Não deem bola a quem diz o contrário. Venham cá, cheguem mais!!! :-D Tem lugar para todos, aqui neste mundão!!!

Você deve estar pensando: "Quem precisa de RECEBER transfusões de sangue, vindas do sangue doado por voluntários?" Oras, pessoas que sofrem acidentes; que necessitam de fazer determinadas cirurgias; pessoas com certas doenças/deficiências que , durante o tratamento, necessitam receber sangue; dentre outras. E nenhum de nós , infelizmente, está livre de precisar de passar por esse procedimento. A vida dá muitas voltas, e imprevistos, a qualquer hora, podem acontecer... :-( Diversas pessoas com deficiência (temporárias ou permanentes), ou com doenças (crônicas ou não) vão agradecer muito seu gesto de solidariedade ao doar sangue... cada doação pode salvar até 4 vidas, sabiam??? :-) Basta ir ao hemocentro mais próximo de sua residência; e você não precisa de doar sangue apenas em situações pontuais nas quais uma determinada pessoa precise! Você pode doar "para reposição de estoque" - ou seja, seu sangue vai ser destinado a qualquer pessoa anônima que precisar primeiro, e se tiver compatibilidade com seu tipo sanguíneo. Basta declarar esta informação no balcão da recepção.

E então, meu querido/a gordinho/a? Já parou para pensar na possibilidade (e privilégio) de exercerem a solidariedade/cidadania que vocês têm??? Se você tem boa saúde e, entretanto, está programado geneticamente para ter um peso corporal maior... em vez de ficarem se martirizando por não terem o "visual" daquela modelo ou artista, tão disseminado pela mídia... usem esse peso "maiorzinho" para praticar o bem... e serem pessoas DE PESO (no bom sentido, rerrerré!!!) na sociedade! Ajudar os outros é muito gratificante... e acredito fortemente que, depois de abraçarem esta causa, a auto-estima de vocês vai lá para as alturas!!! :-)

Obs: para doar sangue, a pessoa tem de ser saudável... senão corre o risco de fazer mal tanto para quem vai receber o material doado por você, como também pode trazer riscos para o doador. Mas não se preocupe - lá no hemocentro a equipe vai medir seu peso, altura, e suas condições gerais de saúde. Também os profissionais são treinados para tirar todas suas dúvidas, e dar todos os esclarecimentos. O procedimento é seguro (totalmente feito com materiais descartáveis e abertos na sua presença), e é tranquilo; pode ir sem medo, desde que siga as recomendações necessárias, que serão passadas a você.

E então? Bóra doar sangue você também? Vamos nessa???

OBS: Se você, por algum motivo de saúde, ou por motivo de idade (fora da faixa etária liberada),  independente de quantos quilos você pese, não puder doar, NÃO FIQUE TRISTE!!!!! Você também pode colaborar com esta causa, assim mesmo, mas de outras formas!!! (Todo mundo tem sua importância e seus papeis a desempenhar na sociedade, não é??) Olhe só como ajudar:

-Se você sabe dirigir, organize um mutirão de doadores de sangue no seu local de trabalho, na sua faculdade, na sua vizinhança... e leve-os (e busque, claro, rerrerré) de carro até o hemocentro mais próximo! Vale lembrar que, para quem doa sangue, NÃO É RECOMENDADO pegar no volante após a doação, pois tem maior risco de acidentes. Sendo assim, ALGUÉM que tem de dirigir, não pode doar no dia... Portanto, um não-doador pode ser o "motorista da rodada", rerrerré! É aquela velha história - só que, em vez de "se beber não dirija", substitua por "se doar, não dirija". Manjou? Você estará ajudando, de toda forma, com esse ato de solidariedade tão nobre que é doar sangue! (E muita gente que é apto a doar acaba não indo porque o hemocentro é longe, porque o meio de transporte é ruim, ou porque não tem quem dirija para ela na volta, etc.) Viu só? Um carro comum pode caber 4 passageiros... quatro pessoas potenciais para doar sangue... Faça as contas: se cada doação pode salvar até 4 vidas, então...
4 passageiros x 4 vidas cada um = 16 vidas ao todo, que VOCÊ está também fazendo sua parte em ajudar!!!! :-D

-Se você não pode dirigir e nem pode doar por qualquer outro motivo: tem como ajudar, indiretamente, também! Ajude a organizar mutirões de doadores de sangue no local onde você mora, estuda ou trabalha; compartilhe em suas redes sociais textos informativos sobre doação de sangue (aproveite e compartilhe "loucamente" este texto também, rerrerré! Agradeço desde já!). Se você é uma pessoa que domina bastante o tema da doação de sangue (ou  de plaquetas, ou de medula óssea), e tem facilidade em escrever, pode inclusive criar um blog informativo sobre o tema, estimulando as pessoas a doarem - e criando um espaço virtual de troca de ideias e experiências sobre o tema. Já pensou nisso?

E se você não é apto a doar sangue, dependendo do caso você não está impedido(a) de doar outras "coisas": pode se cadastrar como doador de medula óssea... ou, se tiver cabelos longos, pode cortá-los e doá-los para ONGs e instituições de apoio a pacientes com câncer... ou mesmo pode ser doador de TEMPO, dedicando-se a algum trabalho voluntário que ajude a quem necessite de ser beneficiado por algum (ex: idosos, pessoas com deficiências, pessoas de baixa renda, crianças, o meio ambiente, projetos sociais diversos, etc.) Este blog, por exemplo, é um trabalho totalmente voluntário que faço - com a intenção de ajudar as pessoas com as informações de utilidade pública que procuro escrever aqui e no Facebook. ;-) O que importa é ser solidário(a) e fazer o bem às outras pessoas! :-D

Então... mãos à obra!!! :-)

GOSTOU DESTE TEXTO? OU, PELO CONTRÁRIO, TEM ALGUMA "BRONCA" EM RELAÇÃO A ELE??? Sei que o tema rende discussões, rerrerré!!! MANIFESTE-SE NA SEÇÃO DE COMENTÁRIOS ABAIXO!!! :-)

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

"Overlay" eletrônica: como usar??

Por: Débora Rossini

Ooooooopaaa! Publiquei anteriormente as dicas deste tutorial que se segue, na minha página "Driblando e Vencendo a Síndrome de Irlen", de uma forma resumida. Aqui neste espaço, porém, vou transformá-lo em uma postagem mais detalhada - até mesmo para ajudar aquela galera que não aguenta por muito tempo ler no fundo branco do Facebook (rerrerré!) e prefere ler aqui, que tem fundo colorido.

Note que o tutorial é JUSTAMENTE para ajudar você a instalar e usar uma tecnologia assistiva bem interessante para as pessoas que possuem o distúrbio oftalmológico denominado Síndrome de Irlen!!! Tô falando de usar uma "overlay eletrônica" no seu computador - possibilitando que você sinta o gostinho de poder ler, sem desconforto, qualquer página web que tenha o fundo branco originalmente (como o Face, por exemplo!!!)

Então, vamos lá - já que o programinha a que me refiro é uma "mão na roda" para quem usa computadores e acha que só ajustar a intensidade do brilho e cor do monitor não resolve totalmente o problema!!!

OBS. IMPORTANTE: Essas mensagens que circulam aos montes no Facebook, dizendo "Veja como mudar a cor do seu Facebook", seguidas de um link, são FALSAS e acabam propagando vírus. Não caia nessa conversa, heim, galera com Síndrome de Irlen!!!  ;-)

quanto ao software de tecnologia assistiva (do qual falo neste texto), este sim, é confiável, podem ficar tranquilos! Não vai estragar seu computador (desde que baixe e instale da forma correta). Já usei...  e gostei, rerrerré!!! Podem usá-lo para mudar a cor de fundo, sem medo, no Facebook ou fora dele, tá? :-D 

Trata-se do programinha SSOverlay (segue-se o link para download: http://www.eficazfoz.com.br/download) , que vc pode baixar e instalar no seu pc, notebook, ou mesmo no seu pen-drive para usar em computadores da escola ou faculdade, hehehe!!! Veja como instalar e usar: é fácil!!!! OBS: Só funciona em Windows.

Vou explicar como uso a partir do pen-drive, pois quase o tempo todo uso micros que não são meus (por isso nem cheguei a instalá-lo em um PC. )

1 -Quando eu instalei no pen-drive,praticamente não tem diferença em relação a instalar em um pc; é só seguir a sequência de instruções que aparecem no momento do download/instalação. A diferença é na hora de selecionar a pasta de instalação - que, em vez de ser um diretório do PC, é o próprio pen-drive;

2 -Quando eu quero usar o aplicativo, basta eu conectar o pen-drive, abri-lo normalmente no pc e procurar pela pasta "SSOverlay";

3-Ao abri-la, vão aparecer quatro arquivos. Procure pela pasta intitulada "SSOverlay" acompanhada de uma setinha amarela apontada para cima (que é o ícone identificador do aplicativo).

4-Clicando nele 2 vezes, aí vai abrir a "overlay" eletrônica. Vai aparecer uma janelinha, então maximize-a. Dessa forma, irá visualizar o menu de cores disponíveis, bem como a barrinha intitulada "Transparency", na qual vc mexe com o cursor do mouse para a esquerda e direita, a fim de clarear e escurecer mais.

5- Durante o uso, se vc achar que não gostou do grau de cor/transparência escolhidas, é só localizar a setinha amarela apontada para cima, que fica aparecendo na parte inferior do computador (la´ onde ficam os ícones de identificação de som, de data/hora, de presença de pendrives e mp3, etc)... aí clique com o botão direito em cima dela, escolha a opção "Setttings" - e então a janelinha com as opções de cor e transparência serão mostradas, para vc ajustar conforme seu gosto e conforto visual.

6- Quando quero sair do programa, procuro novamente essa setinha amarela, clico com o botão direito em cima dela e escolho a opção "exit". Aí o programa fecha, encerrando sua tarefa.

Acredito que, com ele instalado no PC ou notebook diretamente vc pode pular os três primeiros itens acima. É só localizar o ícone do programa como atalho na área de trabalho e seguir os passos 4,5,e 6 acima.

Que tal? Comente aí abaixo quem já experimentou!!!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

DICAS PARA ALTERAR COR DE FUNDO DE DOCUMENTOS EM SEU COMPUTADOR!

Por: Débora Rossini 

Ooooopa!!!! :-) O post de hoje é para dar dicas para estudantes com Síndrome de Irlen ajustarem as cores de fundo no computador. (Mas se você possui outro tipo de problema de visão que também necessite desse ajuste de cores, fique à vontade para ler também, hehehe!) 


Se você se encaixa nesse público-alvo, não se esqueça de mostrar este texto com estas dicas para seus professores... elas podem ser extremamente úteis numa aula prática que necessite de computadores, ou mesmo em uma aula teórica que requeira o uso de projeção de slides por parte do professor. :-)


Este tutorial superprático vale para você usar no seu computador - não só para mexer nele da forma propriamente dita; mas também quando for estudar por notas de aulas contidas em slides (ou textos em pdf)  que os professores disponibilizam online – ou então, para você orientar seu professor a alterar, com poucos cliques, a cor de fundo dos slides a serem exibidos nas aulas – de forma que a projeção fique legível e confortável não só para seus colegas, mas para você também!!! :-)


IMPORTANTE: Ao pedir que o professor altere a cor de fundo dos slides, para você conseguir ler mesmo com Síndrome de Irlen, NÃO SE ACANHE e PERGUNTE AOS SEUS COLEGAS SE A COR MAIS ADEQUADA PARA VOCÊ NÃO OS INCOMODA PARA ACOMPANHAR A AULA. (Afinal, vai ficar “chato” se você conseguir ler, mas seus trocentos colegas sentirem-se incomodados... #ExclusãoAsAvessas . Caso seus colegas achem desagradável a leitura com a cor de fundo mais adequada para você, cheguem num acordo e escolham uma cor intermediária – que, se não é exatamente a ideal naquele momento, pelo menos não atrapalha tanto os colegas, chegando a um acordo pelo meio-termo.  E aprenda, também, a usar mais a audição como recurso auxiliar para compensar  o problema de vista, como já ensinei anteriormente neste blog!!! :-)


Pronto para pegar as dicas? Então vamos lá.

PARA WINDOWS: 

Se for um documento do Word, procure a opção "Alterar cor de fundo" e escolha a mais adequada. (Simples, não?) 

Se for um PDF, vá em: Preferências -> Acessibilidade -> Marque a caixa Alterar cor de fundo do documento (ou "Replace Document Colors" se estiver em inglês) -> Marque a opção de cor que for melhor para vc. Pronto!!! Essa opção é fornecida pelo programa Adobe Reader. 
 
Já para mudar a cor de fundo de slides em Power-Point, faça o seguinte – após abrir o Power-Point com o arquivo desejado:

1-Abra o arquivo original, com fundo branco e as letras pretas. 

2- Vá em : Design -> Plano de Fundo (no canto direito da tela) . 

3- Abra então a guia “Formatar Plano de Fundo”;

4- Escolha a COR desejada para o seu plano de fundo, clicando na setinha que aparecerá; 

5- Aqui no nosso exemplo, suponhamos que eu julguei a cor cinza como exemplo de cor mais confortável para ler. Mas você vai escolher a melhor cor para VOCÊ – dica: olhe no painel de opções de cores aquela tonalidade que mais se assemelha à da sua overlay;

6- Clique em OK e está pronto!!! :- )


PARA USUÁRIOS LINUX: 

-Para documentos de Edição de texto (LibreOffice, BrOffice, etc): procure pelo ícone "Alterar Cor de Fundo", que é o último ícone que aparece naquela barrinha de ícones do canto superior, bem no extremo direito da tela. Para confirmar se "é ele mesmo" (kkkk!) , passe o mouse sobre ele, que aí você visualizará uma caixa de texto pequena, que explica o que aquele ícone representa. Viu "que é ele mesmo?" Pronto!!! :-) 

Documentos .pdf:  Não sei... (risos). Se não tem o Adobe Reader instalado, na hora do "aperto" recomendo clicar em: Ver-> Cores Invertidas -> OK, e "voilà"!!! Mas não sei se todo paciente com Síndrome de Irlen teria seu problema resolvido dessa forma, rerrerré! Pode acontecer de ter gente relatando que seus sintomas pioram desta forma. Se isso acontecer com você, desconsidere esta dica e use outro sistema operacional se for o caso.

Apresentação de slides: Como venho "quebrando a cabeça" desde o ano passado para descobrir como alterar a cor de fundo, usando o Linux, e não consegui, recomendo optar pela inversão de cores (fundo preto e letras brancas) se isso for aplicável para o SEU caso. Se não... escolha uma máquina com outro sistema operacional, rerrerré! (Se algum leitor souber, por gentileza me diga aí, no espaço destinado a comentários?? Desde já, muuuuuito obrigada! ) 


PARA COMPUTADORES MAC/APPLE: 

Se tiver o Adobe Reader instalado, você pode usar o passo-a-passo para exibição de arquivos pdf tal como mostrado acima para Windows. E, para facilitar sua tarefa de localização do item de menu "Preferências", use o comando CMD + ,  que rapidinho vc o acha!

Caso não tenha o Adobe, e o fundo branco "acaba com o seu dia" (risos), experimente o alto-contraste de letras brancas em fundo escuro, CASO isto sirva para você também. Vá em : System Preferences -> Acessibility -> Use grayscale [marque a caixa]. Se isso servir para você, é bom que isto facilitará a visualização de todos os documentos - inclusive os slides e editores de texto, dentre outros.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 

1- Cada paciente de Síndrome de Irlen tem suas necessidades/preferências de cores de fundo, e pode ser que nem todo mundo goste do recurso de alto-contraste. Lembre-se disto, ok? 

2- Já vi caso em que a pessoa com Síndrome de Irlen se deu muito bem com o recurso de alto-contraste - tanto para notebook quanto para computador de mesa quanto para ler projeções em aulas. Entretanto, em UM ÚNICO computador de mesa específico, a mesma pessoa sentiu que os sintomas da S.I. pioraram na leitura (ou seja, as letras pareciam mexer mais ainda, como se estivesse ''ventando'' sobre as letras da tela). Bom, acredito que a explicação para isto seja alguma configuração do monitor - tal como taxa de atualização, frequência, ou algo do tipo. 
Lembrando que, para pacientes com Síndrome de Irlen, a frequência do monitor tem de ser mais ALTA (isso mesmo, rerrerré!) do que os 60Hz recomendado para as pessoas "comuns". (A explicação para isso está na maior hipersensibilidade à luz que os pacientes de S.I. apresentam. Foi uma renomada oftalmologista especialista na área quem me disse isso!) 

... E então? "Bóra" usar o computador com mais conforto, na hora de estudar??? 

Quaisquer dicas adicionais, sugestões, troca de ideias... usem o espaço abaixo destinado a comentários!!! :-D




quarta-feira, 12 de março de 2014

A mulher mais... LINDA do mundo!!! (E seu exemplo de vida.)

Por: Débora Rossini

Ooooopaaa! :-) Navegando pelo Facebook afora, deparei-me com um texto publicado no blog "Deficiente Ciente", e que me chamou bastante a atenção - principalmente por causa de um vídeo que vem acompanhando o texto. Quem segue o perfil do "Sopa" lá no Facebook, certamente viu que eu compartilhei o link para a reportagem, e escrevi assim: "-(...) Mais tarde, vou dizer de maneira mais aprofundada o que achei desse vídeo, lá no meu blog. Minha inspiração rolou solta!" 

Pois é, povo: prometi e cumpri, hehehe!!! Tomem novamente o link, para quem não viu o texto ainda... e vamos aos fatos: 

A reportagem a que me refiro - e que vem acompanhada de um vídeo legendado - fala da jovem americana Lizzie Velazquez, de 24 anos. Ela possui uma síndrome rara (possivelmente Síndrome Neonatal de Progeroides), que afeta apenas duas pessoas em todo o mundo. Por causa disso, ela pesa apenas 26 kg em 1,57 m de altura - já que seu corpo tem um metabolismo altíssimo, incapaz de armazenar gordura. (As pessoas inclusive confundem-na com paciente de anorexia, erroneamente.) Além disso, é cega de um olho. 

Por causa dessa doença, Lizzie, na escola, sofreu diversos tipos de "bullying" - e, inclusive, no ensino médio , foi vítima de "cyberbullying", com colegas fazendo um vídeo (intitulado 'A Mulher mais Feia do Mundo"), criticando a sua aparência; e internautas que nem a conheciam escreviam comentários do tipo 'faça um favor para a humanidade, se mate'. Cruel, não?? Ainda mais para uma adolescente, que ainda está em fase de formação de identidade!!! :-( 

No entanto, Lizzie conseguiu superar isto tudo, com o apoio de sua família, e hoje é formada em Comunicação pela Universidade do Texas. Ela usou todos os episódios de bullying e discriminação ao longo de sua vida (desde o jardim de infância) como "alimento" para a sua superação, para mostrar a que veio... e hoje ela dá palestras motivacionais. Como a que vi no vídeo de que venho falando "não é de hoje" neste post!!! 

O vídeo (cujo link está aqui), que dura 13 minutos e 10 segundos (em inglês e legendado), demonstra o quanto Lizzie tem de capacidade de superação. De uma forma divertida e bem-humorada, arrancando risos da plateia (que demonstra, por suas feições, estar altamente interessada no que a palestrante tem a dizer), ela conta sobre o preconceito e discriminação que enfrentou ao longo de sua vida, o apoio de sua família e sua vitória - afinal, alguém que ao nascer era dada como alguém praticamente com vida vegetativa, acabou formando na faculdade!!! E conta como superou, com bom-humor suas dificuldades. 

Por exemplo: a palestrante brinca com sua deficiência visual (ao dizer que é bom, porque gasta dinheiro com apenas UMA LENTE de contato em vez de duas, por ter visão monocular; e também porque se não quer ver gente chata, basta que esta esteja posicionada na direção do olho cego) e com seu peso baixíssimo (ao dizer que pode comer tudo que gosta - ao passo que as outras pessoas ficam preocupadas é em engordar - e que até pensa em ser garota-propaganda dos Vigilantes do Peso ou de alguma academia, em anúncios direcionados a quem está louco para emagrecer.) Ela diz isso rindo bastante, e arrancando risos da plateia! Ao mesmo tempo, ela enuncia suas dificuldades, dizendo que em sua vida, apesar dessas "vantagens", nem tudo são flores: há muita, muita discriminação e bullying por causa de sua aparência física. 

Vale a pena vê-lo, pois o que chama a atenção MESMO não só é o conteúdo dito (que por si só já mostra o exemplo de vida dessa jovem), mas também a FORMA que é dito pela paciente - de forma descontraída, deixando a plateia bem-humorada, de forma que esta tenha aquele sentimento de admiração, e não de "dó" ou pena... dá para ver que Lizzie, em suas falas, usa o mesmo recurso de descontração que uso ao escrever aqui no "Sopa" e até mesmo na minha página "Driblando e Vencendo a Síndrome de Irlen" : a ideia é falar de coisa séria, porém em tom descontraído, a fim de que seja melhor recebido por quem lê, tirando aquele rótulo de que "assuntos relacionados a deficiência seriam tabus", rerrerré! 

Como o vídeo está em inglês e legendado, é de se imaginar que a galera que tenha deficiência visual não consiga ter acesso ao conteúdo... (a não ser, claro, que a pessoa compreenda Inglês, né?) Pensei na possibilidade de eu transcrever aqui nesta postagem o conteúdo das legendas, mas... fiquei com receio de o material audiovisual estar protegido por direitos autorais e os donos não gostarem da reprodução (tá, eu até poderia arriscar colocar, e se desse "pepino", tiraria, mas dá um trabalho enoooorme transcrever 13 minutos de fala, acompanhados de audiodescrição de pistas visuais, para depois "simplesmente" não poder usar... correria o risco de ter o trabalho perdido, e meu tempo anda escasso. Uma pena...) Bom, se você tem problemas com a potência visual, e não entende inglês falado, sugiro o seguinte - pelo menos por enquanto: 

-- Peça para alguém sentar com você e ler em voz alta as legendas ( seria tão bom se existisse um aplicativo que lesse para cegos as legendas em voz alta, tipo tradução simultânea, sem ter de ficar dependendo de outras pessoas para lerem as coisas,né? kkkkk!)

--Fique de ouvidos atentos às risadas da plateia, em determinados pontos da fala. É justamente esse efeito que dá o ar de "leveza" da apresentação, que fica similar a esses monólogos apresentados por humoristas; 

--Preste atenção no fato de que, em alguns momentos, ela interage de forma divertida com a plateia. Ela diz algo, e a plateia responde, em alguns momentos. 

--Ao ouvir o vídeo e a leitura das legendas feita por outra pessoa, lembre-se sempre desta informação que estou te passando: a apresentadora está sempre com o semblante alegre, e sorrindo para a plateia, passando a ideia de que é bem-resolvida com a sua deficiência (cega de um olho e magra excessiva, o que caracteriza a sua aparência "diferente"). 

E então! Dá para ver que é possível enfrentar uma deficiência "braba", mas sem perder o bom humor e a alegria de viver? 

Se você gostou desta postagem, não fique aí parado: pegue o teclado e comente aí abaixo!!! :-)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Pequenas atitudes, grandes efeitos!

Por: Débora Rossini

OOOOOOOOOPAAAAA!!!! Depois de "séculos" (kkkkkkkkk) sem escrever alguma coisa neste espaço virtual - por estar atarefada com estudos e com outros projetos diversos - inclusive virtuais - relacionados à Inclusão e Acessibilidade, finalmente aproveitei um tempinho livre para escrever coisas que, há um tempão, já estavam na minha cabeça... mas que não tinha tempo para passar para a telinha do computador!

Pois bem: o post de hoje é para falar como pequenas coisas, pequenas atitudes feitas no cotidiano, podem ajudar pessoas com necessidades especiais - sem que, obrigatoriamente, você tenha de dedicar horas do seu dia ou semana para, digamos, "fazer o bem".

"-Oras, mas COMO assim??" - você deve estar pensando.

Vamos "começar do começo":

Muitas vezes, quando se fala em "ajudar pessoas com deficiência", logo vem, na mente dos interlocutores, a (louvável) ideia de separar algumas horinhas na sua agenda para, regularmente, fazer um trabalho voluntário - seja com pessoas com deficiência visual, auditiva, dentre outras. E, aí, o povo vive dizendo:

-"Ah, acho muito lindo isso, mas não tenho tempo... trabalho o dia todo..."

Ou então:

"-Faço faculdade, trabalho e tenho família para criar..."

Ou então, assim:

-" Admiro muito quem faz esse tipo de atividade, mas não tenho o dom para lidar com essas pessoas..."

Beleza, compreendo perfeitamente tais argumentos. Mas será que você, que está lendo esta postagem, parou para pensar que, mesmo com seu corre-corre diário, pode fazer pequenas coisas que, para você, são pequenas, mas que para uma pessoa com necessidades especiais, pode fazer AQUEEEELE efeito positivo??? E que, sem dúvida, são complementares às belas atividades que voluntários, ou profissionais que "lidam diretamente com gente", desenvolvem para atender ao público com deficiência? Vou citar alguns exemplos! É o que denomino, aqui neste texto, de "ajuda indireta". :-)

AJUDANDO INDIRETAMENTE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

-- Se sua rua não dispõe de lixeiras de uso coletivo, dessas enormes, para a população colocar o lixo de casa até que o caminhão de lixo passe para recolher, "PELAMORDEDEUS" fique atento com a forma que vc põe o saco de lixo no meio da rua. Tem gente que não está "nem ai", e põe o saco no meio do caminho, atrapalhando a caminhada de quem tem deficiência visual e dá "aquele chutão" sem perceber, no trambolho ali colocado. Isso se não acontecer algo mais grave, de a pessoa levar um tombo. Nem sempre a bengala-longa detectará em posição hábil o obstáculo, e aí... PLOFT!!!!

Assim sendo, se cada um fizer a sua parte na hora de colocar o lixo - de forma que fique mais nos cantos, sem atrapalhar o caminho, já ajuda enormemente.

-- Tomem cuidado com o TIPO de lixo que vcs colocam, mesmo se for "nos cantos" como sugerido acima. Já aconteceu de eu andar na rua e ver GARRAFAS (principalmente de vidro!!!) largadas no meio da calçada. (É que pode acontecer de alguém bem-intencionado colocá-la no cantinho, mas aí ela ser derrubada - por algum animal de rua, vento, ou profissional da reciclagem que viu o item e não gostou, deixando-a mal posicionada... aí ela acaba indo para onde não deve. ) Já imaginaram o desastre, de um cego ou pessoa com baixa visão, sem perceber, pisar nela, e sair rolando, e cair...? Dá um acidente, né?  A pessoa já está com desvantagem de visão, e correr o risco de ficar prejudicada do físico também... não dá, uê...!  SUGESTÃO: Este tipo de lixo deve ser cuidadosamente ensacado, encaixotado ou colocado numa lixeira apropriada que tenha na rua, sem risco de cair.

--Parem de jogar restos de embalagens de alimentos na rua! Além de demonstrar falta de educação, é ruim para quem não enxerga ou enxerga pouco! A pessoa pisa, por exemplo, num copo de iogurte jogado na rua, e lá vai andando... sem perceber que, com a pisada, restos do iogurte podem espirrar e atingir o sapato ou calça do indivíduo... e se ele está indo trabalhar, e chega sujo sem saber... ? Isso sem dúvida é bastante constrangedor...!

--Se você tá passeando com seu cão de estimação na rua, e se ele faz cocô na rua ou outro local público, PELAMORDEDEUS recolha a "obra" do bicho!!! Não tem nada mais desagradável do que uma pessoa com deficiência visual pisar no "negócio" (éca!!) sem saber... e o pior, sujando seus calçados, ponta da bengala... e sem saber, sair pondo a mão nela na hora de guardar, e aí... já viu... Bom, entendeu o quanto é desagradável, nojento e constrangedor pra pessoa que não enxerga e acaba numa situação destas, né?

Claro que infelizmente esse tipo de acontecimento não tem como ser evitado 100% pelo cego - já que tem um monte de cães e gatos de rua que fazem o "número dois" onde bem entendem. Mas, se os cães que passeiam com os donos, têm suas fezes recolhidas num saquinho, de forma adequada pelos donos, já diminui bastante a incidência desse tipo de coisa - evitando aborrecimentos desnecessários para quem já "mata um leão por dia", como os cegos em seu cotidiano, rerrerré!

AUXILIANDO INDIRETAMENTE PESSOAS CEGAS USUÁRIAS DE BRAILLE 

-- Se você tem em casa apostilas e outros impressos velhos, impressos de um lado e do outro, e quer jogar fora, já pensou no quanto esses papeis podem ser reutilizados - como rascunho - para a galera que usa Braille? Explico: aquele papel impresso em tinta em ambos os lados, está "em branco" para um cego que usa a escrita em relevo! (Se você enxerga, pegue um papel desses, feche os olhos, passe a mão por ele e entenda o porquê, rerrerré! Se é cego, compare uma apostila qualquer em tinta com uma folha ofício em branco que lhe deram... e sinta a "diferença" praticamente nula para a escrita em relevo, rerrerré!!!) 

Portanto, se você NÃO é cego e sente que tais papeis impressos frente e verso já cumpriram sua finalidade em sua vida... em vez de simplesmente jogá-los fora, que tal doá-los para algum cego (que escreva em Braille) que você conheça? Ou, então, doar a papelada para alguma instituição que atenda cegos? Vai aumentar a vida útil das folhas... e a natureza agradecerá esta reutilização!!! :-) Que tal???


AUXILIANDO PESSOAS COM SÍNDROME DE IRLEN

Para quem não sabe, esse é um tipo de problema oftalmológico pouco conhecido, mas que causa sérios impactos na qualidade de vida de uma pessoa. (Leia mais sobre o assunto nesta página, também de minha autoria. ) Um dos recursos que ajudam várias pessoas com esse distúrbio - na escola e trabalho - é o uso de papeis RECICLADOS em vez dos branquinhos convencionais. Isto porque o fundo branco do texto ofusca-lhes a visão, dificultando-lhes a leitura e escrita. E os reciclados tem um fundo bege ou pardo, que dá uma "aliviada" visual para muitos pacientes, na hora de ler e escrever.

"-Tá, mas como ajudar esse pessoal? Não conheço ninguém assim... e só fiquei sabendo que existe Síndrome de Irlen ao ler este texto!" - você , e muita gente, provavelmente está pensando.

É mais fácil do que você imagina... e nem precisa necessariamente de conhecer alguém assim!

-"MAS COMO???" - já tô imaginando a cara do leitor impaciente na frente do computador, rerrerré!

Simples, "meu filho"! Acompanhe meu raciocínio:

Se essas pessoas usam papel reciclado, e encontram para comprar, certamente é porque diversas pessoas, lááá no início da história, em vez de jogar fora o papel no lixo comum, encaminhou para um posto de coleta de reciclagem - ou para uma lixeira no próprio local de trabalho/estudo destinada para coleta seletiva. Aí o coletor de lixo reciclável foi lá, pegou, recebeu seu dinheirinho ao vender para um local que recicla papel, o papel foi reciclado e... posto à venda, sendo reutilizado!!! :-) Olha quantos seres vivos (rerrerré!!!) vão agradecer quem põe o papel para reciclagem: humanos (que sobrevivem da coleta de materiais reciclados), humanos (que tem Síndrome de Irlen e necessitam de papel reciclado), vegetais (árvores que foram poupadas de cortes para papeis novinhos e branquinhos)... Aliás, a natureza agradece, e TODOS os seres vivos saem ganhando, pois diminui o impacto ambiental, uê! :-)

Claro que aí entra a filosofia do "trabalho de formiguinha" - você faz a sua parte, convida outros para fazerem o mesmo no dia-a-dia, e... aos poucos, os esforços de cada um vão sendo somados, e... aí, vale o ditado de que "a união faz a força"!!!

E MAIS: 

Independente da deficiência que uma pessoa apresente, procure tratá-la com respeito, procure informar quais são as melhores formas de acessibilidade atitudinal, não a discrimine em seus círculos de convivência, ofereça ajuda se ela necessitar ou quiser... sem sombra de dúvida, muitos gestos simples como ao menos dar um "oi" podem fazer o indivíduo com deficiência "sentir que ganhou o dia"! Já é uma forma de você ajudar, mesmo sem saber, rerrerré!!!

Bom, eu enfatizei neste texto as deficiências visuais,pois são as que mais conheço de perto no dia-a-dia, através da convivência. E você, leitor, tem alguma sugestão aplicada a pessoas com outros tipos de necessidades especiais? USE O ESPAÇO ABAIXO, DESTINADO A COMENTÁRIOS, PARA SE MANIFESTAR, rerrerré!!! "Bóra" escrever?