Se você acha que esses dois cursos universitários "não dialogam entre si", e são "iguais a água e óleo em um mesmo copo"... prepare-se para ver um novo ponto de vista sobre isto, aqui neste texto!!!! ;-)
Por: Débora Rossini
Ooooopaa!!!
A inspiração para escrever este post surgiu de um animado
bate-papo que tive com um professor de Matemática, grande amigo meu e com
o qual tive a oportunidade de fazer parte do Estágio de Licenciatura, antes de
trocar de curso universitário (eu fazia Matemática, depois troquei para Computação)! :-) Espero que as ideias aqui contidas sirvam de motivação para diversos estudantes universitários - seja para os de licenciatura terem ideias novas... ou seja para os de bacharelado, que cursaram anteriormente uma licenciatura, verem utilidade nos conhecimentos de Educação/Ensino já adquiridos (embora inicialmente achem que uma coisa não tenha a ver com a outra!)
bate-papo que tive com um professor de Matemática, grande amigo meu e com
o qual tive a oportunidade de fazer parte do Estágio de Licenciatura, antes de
trocar de curso universitário (eu fazia Matemática, depois troquei para Computação)! :-) Espero que as ideias aqui contidas sirvam de motivação para diversos estudantes universitários - seja para os de licenciatura terem ideias novas... ou seja para os de bacharelado, que cursaram anteriormente uma licenciatura, verem utilidade nos conhecimentos de Educação/Ensino já adquiridos (embora inicialmente achem que uma coisa não tenha a ver com a outra!)
Como
vários leitores (que acompanham este blog desde o começo) sabem, eu
era estudante universitária de Matemática ; e que, depois de um
tempo, fiz reopção de curso - para Ciência da Computação, que é
o atual. Ou seja, eu era de um curso de Exatas da modalidade
Licenciatura, e fiz reopção para um outro curso (similar), mas da
modalidade Bacharelado.
Assim
sendo, pelo fato de eu ter tido esse contato com mais de um curso
universitário, não é de se estranhar que eu aborde, neste mesmo
espaço, assuntos relacionados à Inclusão, Acessibilidade,
Tecnologias Assistivas, e ... Educação!
A essa altura, você, leitor,
deve estar pensando: " 'Péra lá', mas o que essa universitária
'doidona' tem na cabeça? Mudou para um curso de modalidade diferente
(apesar de ser da mesma área), então, quer dizer que perdeu todo o
tempo fazendo matérias obrigatórias de Educação e fazendo parte
da carga horária dos estágios de Licenciatura? E que, pelo visto,
não servem para nada na atual graduação? Que desperdício de tempo
e esforço, mmmm?"
A
resposta é: "Relaxa...!
Não se 'perdeu' nada, meu caro leitor! Muito pelo contrário: por
incrível que pareça, o curso anterior, incompleto, tá ajudando a
turbinar diversas atividades relacionadas com o atual!
Ou então, você, leitor, deve
estar pensando ainda: "Já que está estudando é para ser
bacharel, por que ainda insiste em ficar escrevendo sobre Educação
num blog? Por que não fala só sobre tecnologia, como, aliás, muita
gente da área de computação faz??"
Relaxa,
leitor! :-) A ideia deste post é justamente mostrar que os
conhecimentos adquiridos lá na Licenciatura em Matemática estão
dando um 'turbo' e tanto nas minhas atividades desenvolvidas num
curso de... bacharelado
em
Computação! E, claro, outro objetivo deste post é incentivar a
galera de Computação e de Matemática a explorar a questão da
interdisciplinaridade ao máximo!!! Rirrirrí!!!! Parece algo
inusitado, né? Mas vamos às ideias!!!
A
razão da minha mudança de curso é fácil de se compreender: eu
queria MESMO era fazer Ciência da Computação; tentei ingressar no
referido curso várias vezes sem sucesso, e, assim, optei por
Matemática, que é da mesma área (Exatas) e que possui diversas
similaridades em suas grades curriculares. (Entretanto,
é claro que cada um dos cursos tem seu enfoque e sua proposta). A
modalidade do curso de Matemática oferecida pela minha universidade
era Licenciatura, então... matriculei-me nela, uê! :-) Embora eu
leve mais jeito para lidar é com jovens e adultos - e as
licenciaturas preparem o (provável) egresso para atuar é no ensino
fundamental e médio- sei que muita coisa ali aprendida pode ser
adaptada e aproveitada para o público mais "crescido".
Inclusive ajuda a gente mesma, marmanjona estudante de faculdade
(risos), a estar mais
consciente do processo de aprender Matemática (e
disciplinas nas quais ela é aplicada, tais como diversas de
Computação, por exemplo), e
aplicar isso na nossa própria hora de estudar.
Aí, depois de alguns semestres
cursando Matemática, veio finalmente minha oportunidade de ir para a
Computação - tendo aproveitado diversas disciplinas obrigatórias e
eletivas já cursadas e que são comuns a ambas as graduações, sem
precisar fazê-las novamente ao trocar de curso.
Pois bem, galera: na
universidade em que estudo, estou envolvida com diversos trabalhos
que envolvem Inclusão, Acessibilidade e temas afins. Já fui,
inclusive, monitora de auxílio a estudante com deficiência visual -
e minha tarefa, a princípio, era confeccionar materiais didáticos
computacionais/digitais adaptados às necessidades dele. No entanto,
trabalhos desse tipo acabam por demandar uma maior
atenção/envolvimento com o(s) aluno(s) atendido(s), bem como a
necessidade de estar frequentemente conversando com professores de um
aluno com este perfil, a fim de ajudá-los a ajudar esse (s)
aluno(s). E, como se sabe, boa parte dos professores universitários
têm a formação acadêmica em BACHARELADOS, e não em
licenciaturas... logo, para darem conta de diversas questões
didáticas em suas atuações profissionais, eles acabam tendo de
correr atrás , frequentemente "por conta própria" - já
que a formação universitária deles não teve esse enfoque. Logo,
pelo fato de eu ter cursado diversas disciplinas de Educação, lá
na Matemática, e de ter tido uma experiência de um semestre fazendo estágio em escola de ensino regular, fica mais fácil dialogar com
os professores (e até de entender o ponto de vista e postura deles),
a fim de, digamos, "ajudá-los a ajudar quem precisa".
(Claro que vou dando "os
toques" para esses professores com "jeitinho", sem
parecer arrogante, né, galera??? Afinal, eles já são professores
com doutorado, e eu sou uma mera aluna de graduação... é claro que
não vou "passar por cima" de questões hierárquicas e de
ética, sacam? Rerrerré!!!)
Sou
, atualmente, estudante de bacharelado
sim... mas, por estar em um ambiente de ensino-aprendizagem (a
universidade) e no qual minhas atividades de trabalho consistem em
"ajudar pessoas com deficiência a estudarem melhor,
aproveitando o máximo da vida universitária", aplico os
conhecimentos adquiridos no curso de licenciatura, que foi cursado
parcialmente! Manjaram? :-) Não só presencialmente -ao auxiliar
pessoalmente os colegas com deficiência e os respectivos professores
- como também online: já notaram o tema deste blog, e as constantes
dicas para professores e estudantes que dou aqui no "Sopa"?
:-) Pois é, pois é, pois é!!! (Risos.)
Fica,
inclusive, a sugestão para estudantes de computação que queiram
mexer com essa área de Inclusão
& Acessibilidade
(computacional), ou mesmo na área de Informática
na Educação, para
cursarem - como eletivas ou optativas - algumas matérias que são
oferecidas para licenciandos em matemática! Por exemplo: a galera da
Computação que interessa por Informática na Educação,
certamente, vai ver em disciplinas específicas do seu curso de
bacharelado técnicas
de programação e elaboração de
ambientes virtuais de aprendizagem, de jogos educacionais, etc.
Mas... e para ele saber COMO implementar o software/plataforma no
ambiente escolar , lidando com a aceitação/rejeição das
pessoas-alvo? Como será a realidade das escolas públicas e
particulares, no que se refere a possuírem laboratórios de
informática? Será que esses laboratórios são REALMENTE acessíveis
a professores e alunos? Como é a reação e postura do professor,
que, acostumado a trabalhar com lousa e giz, de repente vê-se
"forçado" a aprender ferramentas de informática para dar
aulas? Será que os alunos, num laboratório de informática, têm
sua atenção/concentração sustentada por muito tempo, de forma a
propiciar o aprendizado? E se tem aluno com necessidades especiais,
será que o professor conhece as tecnologias assistivas
computacionais apropriadas para poder trabalhar com esse aluno? Como
compreender diferentes resultados, em diferentes contextos e culturas
escolares, fortemente influenciados por questões sociais e
econômicas? Estão aí questionamentos que rendem loooongas
discussões em disciplinas de licenciaturas em Matemática - tais
como Laboratório de Ensino de Matemática, Aspectos Didáticos e
Pedagógicos, Metodologia do Ensino de Matemática e outras que já
cursei...! ;-)
Conforme
eu disse para o professor de Matemática com o qual eu estive
conversando: em diversas atividades relativas à Inclusão
Educacional e Acessibilidade, com as quais me envolvo na
universidade, auxiliando colegas e professores - mesmo num curso de
bacharelado em computação, envolvendo-me com o desenvolvimento e
implementação de tecnologias assistivas computacionais para
estudantes com deficiência - percebo que tenho mais facilidade
em desempenhar as tarefas graças ao embasamento que tive lá no
curso de licenciatura! :-) Talvez, se eu não tivesse adquirido tais
conhecimentos formais anteriormente, eu teria dificuldades - ou até
impossibilidade - na hora de mexer com diversas coisas relacionadas à
Educação Inclusiva (ainda que num contexto universitário), na hora
de entender as coisas e mais coisas que passam na cabeça de um professor quando solicitado a auxiliar um aluno com dificuldades, na
hora de ajudar meus colegas universitários com dificuldades de
aprendizagem a buscarem soluções para seus problemas com os
estudos, na hora de produzir conteúdo para este blog... Ou seja,
mesmo quando a intenção é mexer/implementar uma tecnologia
educacional, é bastante importante e válido não se limitar apenas
ao domínio tecnológico, mas também saber lidar com as pessoas
envolvidas com ela (professores, estudantes, bem como os contextos,
ideias e posturas deles, etc.)
E, de quebra, ao ser blogueira aqui no "Sopa", além de disseminar diversos conteúdos sobre inclusão educacional, ponho também em prática diversos temas abordados em computação: para fazer este trabalho, acabo tendo a aprendizagem prática de técnicas de SEO, de segurança computacional, de marketing digital, de análise de comportamento das pessoas diante das mídias sociais computacionais (o que rende óóótimas discussões na área de Informática & Sociedade)... além, claro, reproduzir conteúdo interessante e/ ou abordar novas ideias na área de Tecnologias Assistivas Computacionais (que, por sua vez, são recursos importantíssimos na inclusão educacional de estudantes com deficiência...)
E, de quebra, ao ser blogueira aqui no "Sopa", além de disseminar diversos conteúdos sobre inclusão educacional, ponho também em prática diversos temas abordados em computação: para fazer este trabalho, acabo tendo a aprendizagem prática de técnicas de SEO, de segurança computacional, de marketing digital, de análise de comportamento das pessoas diante das mídias sociais computacionais (o que rende óóótimas discussões na área de Informática & Sociedade)... além, claro, reproduzir conteúdo interessante e/ ou abordar novas ideias na área de Tecnologias Assistivas Computacionais (que, por sua vez, são recursos importantíssimos na inclusão educacional de estudantes com deficiência...)
E
mais: muitos egressos de cursos de bacharelados em computação
acabam se tornando, um dia, professores universitários (de
computação)... Bom, eu não sei o que o futuro me reserva... vá
que eu acabe virando professora também? Os conhecimentos adquiridos
lá na licenciatura, devidamente adaptados ao público “marmanjão”
universitário (risos) com certeza auxiliarão no planejamento e
desempenho das atividades acadêmicas!!! :-)
E
VOCÊ, LEITOR??? O que achou das ideias expostas acima? Pitorescas?
Inusitadas? Ou achou tudo isso uma verdadeira "viagem na
maionese" sem fundamento algum? (kkkkk!) Comente aí! Mãos ao
teclado, rerrerré!!!!! :-)
Bom dia Débora!
ResponderExcluirFicou Ótimo. É isso aí, as idéias devem ser disseminadas, ainda mais quando se trata de práticas realizadas, e bem sucedidas ou não...
Muito bom. Acredito que este é o caminho para copnseguirmos cada vez mais vencer os obstáculos que sempre surgirão.
Grande abraço,
Fernando
Que bom que você gostou, Fernando!!! Continue visitando este blog e fazendo comentários... e, quem sabe, dando novas sugestões de abordagens? :-)
ExcluirForte abraço!!!
Débora Rossini.
Parabéns Débora!
ResponderExcluirUm abraço,
Raffa
Olá, Raffaella, tudo bem?
ExcluirÉ um prazer tê-la "degustando desta 'Sopa'" (risos!) Que bom que você gostou do post escrito acima!!!
Continue lendo e acompanhando este blog! :-) Esteja sempre à vontade para deixar seus comentários!!! :-D
Abraços,
Débora.