Por:
Débora Rossini
Oooooopaaaa!!!!
Na postagem
de hoje,
eu gostaria
de passar
algumas dicas
& truques
para aqueles
estudantes universitários
de Matemática
(e de
cursos afins,
tais como
Computação, Engenharias,
etc) que,
além de
enfrentar os
problemas característicos
da Síndrome
de Irlen
(SI), ainda
têm de
encarar de
cabeça erguida,
o “danado”
do... CÁLCULO!!!!!!!
(Mas se
você não
possui o
referido problema
de visão
e quer
ler até
o fim,
esteja à
vontade, rerrerré!!!
Este blog
também é
cultura!!!)
É
realidade, meu
caro estudante
de Exatas:
querendo ou
não, você
tem de
enfrentar os
Cálculos 1,
2, 3,
Numérico... E,
se ,
para um
estudante dito
“normal das
vistas”,
essas matérias
são consideradas
“o terror
da galera”,
imaginem então
para quem
convive com
a SI?
Olha a
situação: decorar
aquele tantão
de fórmulas
(já que
não é
todo professor
que disponibiliza
o 'formulário'
em anexo
à prova)
... fazer
aquelas looooongas
contas que
gastam mais
de uma
folha em
uma prova...saber
distinguir uma
fórmula da
outra, sem
confundir fórmulas
parecidas e
saber para
quê que
serve cada
uma... saber
escrever as
notações em
linguagem matemática
corretamente... isso
tudo é
penoso “ao
quadrado”
para
a galera que possui SI!!! Indivíduos nessa condição veem grandes
dificuldades em ter de aprender, paralelamente ao trabalho mental de
raciocínio lógico e sequencial empregado na resolução de
exercícios, a batalha árdua de identificar caracteres da linguagem
matemática e de saber escrevê-los corretamente. Aaaaaaffff!!!!
“Mas
e agora?”
- certamente
os estudantes
com Síndrome
de Irlen
que estiverem
lendo isso,
devem estar
com a
cabeça lotada
de questionamentos.
-”Quer
dizer que
a gente
tem de
'largar mão'
de cursos
de Exatas
e mexer
com outras
coisas?”
A
resposta que esta blogueira doidona lhe dá é a seguinte: “-
NÃÃÃÃO, MEU FILHOOOO!!!!!!!!!”
A
Lei da Educação Inclusiva existe e está aí para ser cumprida! :-)
Então, é só “mandar ver” !!! :-) E se você é um estudante
com SI, leia as dicas abaixo até o fim, rerrerré!!!
Para
começo de
conversa, todos
os estudantes
que possuem
SI recebem,
da instituição
na qual
ele faz
o tratamento,
um Relatório
de Recomendações
Multidisciplinares,
que é
elaborado por
psicopedagoga da
equipe multidisciplinar
que atua
no tratamento
da SI.
Em tal
relatório, vem
um breve
resumo do
quadro clínico
do estudante
e de
quais medidas
a escola
e a
família devem
tomar, a
fim de
que o
paciente tenha
sucesso em
suas atividades
escolares/ acadêmicas.
Assim
sendo, em linhas gerais, no referido documento, recomenda-se que
sejam feitas adequações/adaptações nas metodologias de ensino,
flexibilização do processo de avaliação (forma de aplicação e
possível ampliação do tempo de duração da prova), elaboração
de plano de trabalho individual com o aluno, dentre outros. Tais
adaptações curriculares são feitas de forma a minimizar as
dificuldades de aprendizagem, valorizando o potencial que o estudante
em questão possui. Portanto, mostre para seu professor o documento,
bem como o laudo oftalmológico que atesta a SI – e, juntos,
elaborem, LOGO NO INÍCIO DO SEMESTRE, um plano de trabalho especial,
de forma que você e seu professor combinem estratégias de plantões
complementares às aulas, monitorias, possíveis mudanças de datas e
durações diferenciadas de provas que porventura sejam necessárias,
etc.
Em
se tratando de Cálculo – que é uma disciplina com as
características que mencionei logo no início deste texto – pode
acontecer de você, estudante com SI, entender o raciocínio e a
sequência de operações matemáticas necessárias para se resolver
uma questão – seja ela de Cálculo 1, 2,3 ou Numérico - mas “se
enrolar” na hora de memorizar as fórmulas, de saber escrever
corretamente as notações matemáticas, etc.
Caso
você
faça
parte
do
“clube”
dos
que
têm
dificuldades
para
copiar
o
conteúdo
da
lousa,
verifique
com
seu
professor
a
possibilidade
de
receber
prontos
os
apontamentos/notas
de
aulas.
Pode
ser
uma
cópia
dos
roteiros
elaborados
por
ele
(e
que
são
transcritos
por
ele
à
lousa...)
pode
ser
cópia
dos
slides...
Ou
então,
se
preferir,
combine
com
um
colega
de
sua
afinidade
(e
que
seja
daqueles
que
copiam
tudo
na
aula)
de
ele
emprestar
o
caderno
dele
para
você
tirar
xérox
e,
então,
estudar.
(Veja
mais
dicas
desse
tipo
num
post
que
fiz
anteriormente!)
E
quanto às provas???
Veja
só: uma
ideia interessante
para se
discutir com
seu professor
é a
de ele
permitir que
sua prova
sem consulta
seja substituída
por trabalhos
escritos, com
consulta,
de forma
que você
possa fazê-los
aos poucos
e preocupando-se
APENAS COM
O RACIOCÍNIO,
sem ter
que “esquentar
a cabeça”
inicialmente com
a aprendizagem
da escrita
correta das
notações (podendo
consultar posteriormente
como se
escreve cada
coisa nos
livros e
apostilas adotados).
Assim sendo,
você faz
num rascunho
o desenvolvimento
do raciocínio
e da
sequência de
cálculos, podendo
escrever por
extenso em
vez de
notação matemática
mesmo; depois
você consulta
na apostila
ou livro
como se
escreve cada
expressão matemática;
em seguida,
você passa
a limpo
as suas
ideias, já
“traduzidas”para
o “matematiquês”.
Aí, então,
entregue para
o professor
o trabalho
na data
combinada entre
vocês. Gostou?
;-)
Hmmm,
e mais:
para facilitar
ainda mais
a efetiva
verificação de
seu aprendizado,
a cada
passo da
resolução do
exercício, escreva
em palavras
o que
você está
fazendo – tal
como autores
de livros
didáticos ou
apostilas de
cursos à
distância. Assim
sendo, em
vez de
fazer apenas
os cálculos
e chegar
na resposta,
sugere-se que
você vá
explicando, passo
a passo,
o que
está fazendo,
à medida
que desenvolve
os cálculos
(como se
você estivesse
ensinando por
escrito o
exercício para
um hipotético
colega que
não sabe
a matéria...).
Isto mostra
ao professor
que você
realmente assimilou
o que
foi passado
em sala
de aula,
e que
você não
ficou só
correndo atrás
daquele colega
dado como
“nerd” para
fazer a
tarefa em
seu lugar!
;-)
Ah,
IMPORTANTE AQUI!
Para que
você, estudante
com SI,
tenha o
máximo de
assistência de
seus professores
para que
eles lhe
ajudem adequadamente
em suas
necessidades de
aprendizagem: HONESTIDADE
e ÉTICA
são fundamentais
não só
da parte
do professor...
mas DA
SUA PARTE
TAMBÉM, MEU
'QUERIDO'
ESTUDANTEEEE!!!!!!
“PELAMORDEDEUS”,
nada de
bancar o
espertinho, fugindo
do trabalho
mental de
fazer os
trabalhos substitutivos
das provas
e pedindo
alguém que
já fez
a avaliação
para resolvê-las
para você,
ou ficar
pedindo monitor
para fazer
o SEU
“serviço”,ok??????
Esqueça essa
ideia!!! Além
de isso
não contribuir
EM NADA
para o
seu real
aprendizado, vai
inibir completamente
o professor
de te
dar força
onde realmente
precisa. Então,
nada de
tentar levar
vantagem indevida
devido às
suas necessidades
especiais!!! (Sem
contar que
se aparecer
na universidade
outro aluno
com as
mesmas dificuldades,
o professor
vai ficar
com medo
de ajudá-lo,
receoso de
que ele
também seja
desonesto... Então,
práticas
não-lícitas
por parte
de estudante
prejudicam
não só
a ele
próprio, mas
toda a
categoria
daqueles que,
de uma
forma ou
de outra,
também
tenham
necessidades
diferenciadas
de estudo.)
PENSE NISSO!!!
;-)
E
então? Ficou mais seguro, tranquilo e confiante com as dicas dadas
acima? Comente aí abaixo!!!! :-)
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