sábado, 12 de março de 2011

Bengala e Cão-Guia: modo de usar!

Oooooopa!!! Olha o “Sopa” de plantão mais uma vez!!!! O post de hoje é referente ao uso da bengala e do guia – que, como vários usuários dizem por aí, são os “óculos” que os cegos usam para dar suas voltas por aí!!! Seja para trabalhar, para estudar, para visitar amigos ou simplesmente para passear e relaxar a cuca, o fato é que a bengala e o cão-guia são instrumentos imprescindíveis para garantir a independência do deficiente visual, no que se refere à locomoção.



Descrição da imagem: homem deficiente visual utilizando bengala. (Fonte: inclusive.org.br)

Descrição da imagem: homem deficiente visual utilizando um cão-guia para lhe orientar na locomoção. (Fonte:http://ocaonossodecadadia.blogspot.com/)




“Tá, mas como se usa isso de forma adequada?” - certamente os leitores que não possuem familiaridade com esses instrumentos devem estar se perguntando.

Bom, para começo de conversa... é necessário um treino!!! Seja para utilização de bengala ou de cão-guia, existem aulas de Orientação e Mobilidade para que o deficiente visual aprenda as técnicas de andar sem ver – valendo-se de orientação espacial, atenção redobrada dos sentidos remanescentes e, principalmente, das técnicas de utilização correta da bengala ou do cão-guia (dependendo do enfoque do curso). No caso de locomoção com cão-guia, o cego vai aprender as técnicas de andar com o animal, vai passar por um período de adaptação com ele e, sobrtudo, aprender as maneiras corretas de lidar com ele e de cuidá-lo.

No blog “Mundo Cegal”, que recomendamos no post de ontem, tem um depoimento muito legal sobre esse assunto. Ele foi escrito por Deborah Prates, que é cega e é usuária de cão-guia. Claro que, antes de utilizar o cão-guia, ela aprendeu a utilizar a bengala. Detalhe: no post, datado de 2010, ela conta que “ficou cega há quatro anos”. Ou seja, depois de adulta, ela perdeu a visão e teve de reaprender a andar e se orientar sem depender do ato de enxergar! O “Sopa” recomenda fortemente a leitura deste post principalmente para as pessoas que, como Deborah Prates, perderam a visão depois de crescidas e precisam fazer reabilitação visando à independência e à qualidade de vida! E então... animou-se a ler o depoimento dela? Note que o relato dela, bem animado e humorado, foi feito no maior estilo “xô, depressão, tenho de ir à luta porque a vida não pára e tenho muita coisa ainda pra fazer!” Rerrerré! :-) Então, acreditamos que ele seja bastante estimulante para pessoas que estejam na mesma situação! Se você é uma delas, então não perca tempo: olha o depoimento da Deborah no link que se segue!!! Lá vai, ó:
http://www.mundocegal.com.br/blog/inicio-do-uso-da-bengala-e-do-cao-guia/


Ela conta como fez o curso de Orientação e Mobilidade, utilizando-se de bengala -e, posteriormente, de cão-guia. Conta também sobre os procedimentos necessários para se fazer tais cursos e adquirir seus novos “óculos” - no caso, um cão-guia que atende pelo nome de Jimmy – e, que de forma bem-humorada, é chamado de “Jimmy Prates” (Prates é o sobrenome da Deborah).

E se você é pertencente ao “clube” dos que precisam fazer um curso de Orientação e Mobilidade, tire já sua bengala da gaveta e... mãos à obra!!! :-) Depois de algum tempo, você sentirá o agradável gostinho de poder sair de casa e andar por aí de forma independente, sem ter que pedir ajuda toda hora às pessoas que enxergam – e que além de enxergar, são ocupadíssimas... rerrerré! Se quiser ler algo mais sobre cão-guia, veja em http://ocaonossodecadadia.blogspot.com/2009/10/cao-guia-tem-acesso-garantido-por-lei.html

Mão na massa, pessoal!!!! :-)

Um comentário:

  1. Leia também:
    http://movimentolivre.org/artigo.php?id=146

    Lá no site "Movimento Livre", veio um ótimo depoimento de uma deficiente visual em relação às suas impressões acerca de um novo aprendizado - o uso da bengala-branca!!!!

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