Por: Débora Rossini
Oooooooooopaaaaa! O post de hoje é para aqueles leitores que ficam curiosos de ver funcionando os apetrechos tecnológicos que dão uma "mãozinha e tanta" (ops, "um olho e tanto", rerrerré!!!) para os deficientes visuais!!!! Lá no site "Olhar Digital", veio uma reportagem bem bacana em forma de texto e de vídeo, mostrando exemplos de usuários com deficiência visual que utilizam tecnologias assistivas que os auxiliam a minimizar as limitações do dia-a-dia de pessoas que não enxergam.
Para ver o vídeo e ler a reportagem, clique aqui.
Palpitinho da "Sopeira" que pilota este teclado: muito legais as tecnologias descritas! Dão para a galera que não enxerga fazer um monte de coisas sem depender da ajuda de outras pessoas! É muito legal a sensação de independência e autonomia!!! Pena que, no Brasil, muitas dessas tecnologias assistivas ainda são caras... buáááá!!!!!
E você que está lendo ou ouvindo este post: o que acha? Dê seus "pitacos" também, na seção de comentários!!!!!
QUEM DISSE QUE ESTUDANTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS NÃO PODEM, TAMBÉM, SE "DIVERTIR" COM AS CIÊNCIAS EXATAS??? :-) Se você procura ler algo sobre Deficiência Visual, Síndrome de Irlen, Deficiência Auditiva, Deficiência Locomotora e... enfim, quaisquer conteúdos sobre Inclusão & Acessibilidade, seu lugar é aqui!!!! "Chegue mais!"
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Bom, vamos começar colocando tempero nesta "Sopa" aqui, a fim de estimular a galera usuária de Tecnologias Assistivas a comentar!!!! :-D
ResponderExcluirNormalmente, as Tecnologias Assistivas costumam ser de fabricação em escala reduzida no nosso País -- o que leva à elevação dos preços dos referidos produtos!!!! Poucas empresas no Brasil distribuem tais utilitários; e que, mesmo assim, muitos são importados e revendidos por aqui. A produção nacional é muito pequena.
Exemplo disso são as famosas máquinas Perkins, utilizadas para a escrita Braille!!!! Muito úteis, e dão de dez a zero na regléte em termos de rapidez e conforto de escrita, mas... são caríssimas! Perguntem a alguém, no Brasil, que possui uma máquina Perkins, como foi a aquisição... e as histórias sempre se repetem: ou os pais de uma criança cega juntaram dinheiro por anos, para comprá-la quando ela estivesse em fase escolar... ou os parentes e amigos fizeram uma "vaquinha", ou rifa, ou promoveram algum evento para arrecadar dinheiro para a compra... ou conseguiu através de doação de alguma entidade filantrópica ou alguém de altas posses financeiras... etc. Raramente se vê alguém no nosso país comprando tranquilamente e a curto prazo uma máquina Perkins, pois o poder aquisitivo da maioria dos brasileiros, infelizmente, não permite...
Isso vale também para outros recursos tecnológicos da era digital - como o Linha Braille, por exemplo.
Sendo assim, a maioria dos deficientes visuais, quando têm acesso a algum produto que atenda às suas necessidades, acabam por adquirir aqueles de menor custo -- como reglétes, notebooks com leitores de tela preferencialmente gratuitos, gravadores de som, etc. Tais apetrechos ajudam, mas eles, sozinhos, não resolvem todo o problema... só quem é deficiente visual (ou já foi) e tem ou teve de passar por isso, compreende!!! No mais,a saída mais viável é batalhar para que nas instituições de ensino e de trabalho onde há deficientes visuais tenham tais equipamentos assistivos, para uso coletivo de quem necessita deles!
Isso aí, dito acima, não se restringe apenas às tecnologias assistivas para deficientes visuais. Outras pessoas, com outros tipos de deficiências (auditiva, física, etc) também enfrentam o problema do alto custo financeiro para o atendimento de suas especificidades.
ResponderExcluirUsuários de próteses, órteses, cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, implantes cocleares e outros, infelizmente, enfrentam também essa “barra”! :-(