quarta-feira, 9 de março de 2011

Matemática e Educação Inclusiva: tem gente na UNESP turbinando!!!

Oooooopaaaa! :-) Você, leitor assíduo do "Sopa", conhece o blog "Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática Inclusiva"? Colocamos o link lá no canto direito da página, na nossa lista de páginas interessantes. Mas se você está usando o leitor de tela e quer mais praticidade para acessar esse tesouro encontrado, lá vai o link, ó:
http://devamat.blogspot.com/
Nós do "Sopa" já estamos seguindo esse blog!!!!! :-D

Mmmmm, mas quem compõe a equipe do blog mencionado aí acima?
Bom, trata-se de um grupo de pessoas lá da UNESP de Rio Claro, que possuem vínculo com o Grupo de Pesquisa em Processos de Formação e Trabalho Docente. Esse grupo é do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP de RioClaro/SP. Na primeira página do referido blog, você poderá ver o nome das pessoas participantes do grupo.

O ótimo blog traz postagens sobre deficiência visual, deficiência auditiva , tecnologia digital, dentre outras abordagens. Os autores, nos seus diversos posts, falam sobre diversos tipos de deficiências (visual, auditiva, etc), como elas causam impacto nas pessoas que as apresentam (principalmente na vida escolar/acadêmica) , e, principalmente, quais as soluções educacionais (tanto em termos de metodologias, adaptações curriculares e tecnologias assistivas utilizadas) para atender aos estudantes com necessidades educacionais especiais.

Boa leitura!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

Dê um "turbo" na vida social, acadêmica e profissional: aprenda LIBRAS!!!!!!

Descrição da imagem: alfabeto manual de LIBRAS. (Fonte: creativeday.wordpress.com)


Ooooopa!!! Apesar do corre-corre diário (já que vida de aspirante a matemático não é fácil, rerrerré!), sempre temos um tempinho para atualizar o cardápio do "Sopa"!!!
Desta vez, trazemos para você algo sobre educação inclusiva para surdos e pessoas com baixa audição. Navegando pelo blog "Educação Especial" , pudemos ver um miniguia bem legal com noções básicas de como lidar com alunos deficientes auditivos em uma sala de aula regular. Quer o link para ver o material? Lá vai ele, ó:
http://aeahespecial.blogspot.com/2008/06/criana-surda.html

Uma coisa interessante que não podemos deixar passar "em branco" é quando a autora do texto levanta a seguinte questão: "Mas de que serve a criança surda ter o domínio da LGP [linguagem de sinais] se a família, os amigos, os colegas da escola e os professores não aprenderem essa língua?" Ou seja, seria importante se todos soubessem a língua dos surdos! (Note que a autora denominou a linguagem dos surdos de LGP -Língua Gestual Portuguesa- porque o texto foi escrito por alguém em Portugal. É que cada país possui a sua linguagem para surdos. No caso do Brasil, tem a LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.) A observação é de extrema pertinência, porque , vejamos: a pessoa que é surda quer - e precisa!!!!!- se socializar, se comunicar com as pessoas no dia-a-dia, estudar, trabalhar, ter uma vida independente! Então, de que adiantaria ela saber uma língua que ninguém em volta domina? Ela, com certeza, vai se sentir incomunicável e isolada, não é mesmo? Da mesma forma, se uma pessoa ouvinte quer fazer amizade com uma pessoa surda sinalizada, mas não teve oportunidade de conhecer a LIBRAS, vai, infelizmente, acabar perdendo também uma grande oportunidade de fazer mais amizades... :-(

Isso faz lembrar de um caso interessante vivenciado ontem por uma das integrantes da equipe do "Sopa", ao visitar uma instituição de apoio a deficientes visuais e auditivos. Ela tinha ido trocar umas ideias com os professores que trabalham com deficientes visuais (e, de quebra, turbinar também a divulgação do "Sopa", hehehe!!!) Aí, quando ela chegou ao portão da instituição, estava caindo um chuvãããão "daqueles", que a pegou no meio do caminho!!!! Logo na entrada, havia um grupo de pessoas surdas, usuárias de LIBRAS, que estavam fazendo uma atividade. Quando os surdos viram nossa colega toda encharcada, com uma daquelas sombrinhas tamanho PP que só protegem da cintura para cima, (kkkkk!) imediatamente, de forma amistosa e demonstrando simpatia, eles tentaram dizer-lhe algo (em LIBRAS, claro), para ela. Por sua vez, a garota não entendia NADA... e, claro, ficou frustrada por não saber a linguagem gestual... e tentava, por meio de gestos, dizer "sou ouvinte, e eu não sei Libras" (por sinal, a única frase que ela sabia formular por esse meio de comunicação). Mesmo assim, parece que não foi o suficiente, pois, mesmo ela afirmando que não compreendia, os surdos continuaram tentando comunicar com ela, fazendo de tudo para serem amistosos... e a garota ouvinte ali, tadinha, sem conseguir se comunicar com o grupo!!! :-(
Felizmente, chegou ali uma funcionária (ouvinte) da instituição, e, imediatamente, nossa colega a abordou:
-Você sabe LIBRAS?
-Um pouco! - ela disse, simpática.
Então a nossa colega explicou o que estava acontecendo, e pediu: -Por favor, tem como você traduzir para mim o que eles gostariam de me dizer?
De forma bastante simpática, os surdos repetiram, e a funcionária traduziu: -"Eles estão querendo comentar com você sobre o chuvão que tá lá fora, e como a chuva te atrapalhou no caminho!" Então, nossa encharcada colega respondeu ao comentário, que foi prontamente traduzido.

Moral da história: o fato de a nossa colega não ter tido oportunidade de aprender LIBRAS fez com que ela tivesse dificuldade em se comunicar com um grupo de pessoas - os surdos! Ou seja, por mais que o grupo ali tentasse se aproximar dela, ela acabava ficando isolada... da mesma forma, ocorre também o inverso: quando uma pessoa surda sinalizada está num ambiente só de ouvintes que desconhecem LIBRAS, ela também se sente isolada, do ponto de vista da comunicação... :-( Assim sendo, está evidente que, se a jovem encharcada, mencionada acima, soubesse a língua de sinais (mesmo sendo ouvinte), ela certamente teria tido uma ótima oportunidade de interagir com aquelas pessoas, turbinando seu círculo de amizades! (Vale lembrar que ela, regularmente, vai àquela instituição, devido a trabalhos desenvolvidos na Educação Inclusiva para deficientes visuais. Então, o grupo de surdos mencionado já a conhecia de vista).

Em tempo: a nossa "Sopeira" em questão sempre teve vontade de aprender Libras, mas ainda não teve oportunidade. Mesmo ela visitando regularmente a instituição de apoio a deficientes visuais e auditivos (no qual também são oferecidas aulas de Libras), ela ainda não teve tempo em sua agenda - pois concilia o curso superior com seus trabalhos de Educação Inclusiva para Deficientes Visuais, o que gera um grande volume de atividades.
Mesmo sendo estudante de Licenciatura em Matemática (curso no qual a disciplina Introdução a Libras é obrigatória e é ofertada no penúltimo período da graduação), ela garante que, se tiver oportunidade e disponibilidade de tempo para começar a aprender Libras antes disso, ela topa! :-) Quem sabe ela até será colega de alguém que integrava aquele grupo de surdos que a viu naquele dia chuvoso? Rerrerré!!! "Pra que esperar até o fim da graduação para começar a aprender?" - ela se questiona, de forma bem-humorada.

Hummm, mas e quem é ouvinte e encontra com um grupo de surdos sinalizados, e passa por situação semelhante, e não tem acesso a um local especializado que ensine a linguagem dos surdos...? Certamente tal situação já deve ter ocorrido com diversas pessoas, em diversos lugares, em diversas situações...! :-(
Então, fica aqui um questionamento, para discussão: já que a gente, desde criancinha, ouve os adultos dizendo que , "além da escola, devemos dominar Inglês e Informática senão a gente perde enormes oportunidades na vida social, acadêmica e profissional", por que os adultos não dizem que devemos também aprender Libras (de surdos) e Braille (de cegos) para termos mais chances de lidar com a diversidade de pessoas no cotidiano -seja no trabalho, na vida acadêmica ou social - e, dessa forma, "termos mais oportunidades"? Mais oportunidades de conversarmos com pessoas surdas (por Libras), mais oportunidades de compartilharmos anotações escritas com cegos (por Braille)... E já que infelizmente não é todo mundo que tem disponibilidade de tempo e/ou de locomoção para ir até um centro especializado fazer aulas de Libras: então, por que não há, na grade curricular do ensino fundamental e médio, disciplinas obrigatórias que ensinam introdução a essas linguagens de surdos e cegos no ensino regular, também para crianças e adolescentes? Por que o ensino de LIBRAS não é obrigatória também para todos os cursos universitários de bacharelado? (As licenciaturas têm, atualmente, a obrigatoriedade da implantação gradual de tal disciplina). Pô, seria legal que todo mundo, ouvinte ou surdo, tivesse a oportunidade de aprender esse meio de comunicação! E como não é todo mundo que tem disponibilidade de tempo ou de locomoção para ir até um centro especializado fazer aulas de Libras, então, seria uma ótima ideia se houvesse maior difusão dessa linguagem já incluída na rotina normal das pessoas - ou seja: oferta de capacitação lá na escola onde a pessoa estuda... e também através de cursos de capacitação nas empresas, para todas as pessoas que lá trabalham... e o importante é que isso acontecesse em todas as escolas e empresas, de forma a dar oportunidade para todos! Desta forma, as aulas de Libras já estariam incluídas na rotina das pessoas e no local onde diariamente elas já estão; e, assim, retiram-se os entraves ao aprendizado de Libras ocasionados por: falta de tempo extra para alocação de mais uma atividade na agenda; locomoção; distância do trajeto até um centro especializado de ensino de Libras (principalmente se considerarmos o trânsito caótico das grandes cidades), etc. Facilitando o processo de difusão, um número maior de pessoas terá acesso e oportunidade! :-) Afinal, todo mundo sabe que, quanto mais idiomas soubermos, maiores as chances de interagirmos com pessoas... então, esse raciocínio vale também para a LIBRAS (pois ela é uma linguagem própria, com sintaxe diferente do português!)

Dessa forma, as pessoas, desde a mais tenra idade até a fase adulta, poderão ampliar seu círculo de relações interpessoais... uê, com as leis da Educação Inclusiva e da Inclusão nas empresas, certamente, crianças, adolescentes e adultos, em alguma etapa da sua vida acadêmica e profissional, deparar-se-ão com colegas que possuam surdez ou cegueira. E o domínio das linguagens utilizadas por tais pessoas, por todas as pessoas, traz benefícios para todo mundo: os portadores de deficiência sensorial terão oportunidade de se integrarem melhor à sociedade; os não-portadores de deficiência sensorial terão oportunidade de fazerem novos amigos, de ampliarem sua rede de contatos pessoais e profissionais; e todas as pessoas terão uma enriquecedora troca de experiências!!!

E aí, galera, o que acham? Se você é surdo sinalizado ou convive com surdos sinalizados, dê seu palpite no espaço reservado a comentários! :-) A ideia é promover um debate "saudável" e construtivo em relação ao tema abordado neste post.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Que cão-guia que nada! Com vocês, a "ORCA-GUIA"!!!

Ooooooopaaaa!!! Aposto que você, leitor do "Sopa" - principalmente se for deficiente visual- ficou "grilado" com o título, e deve estar pensando: "uê, que negócio é esse? Será um novo tipo de guia, para cegos que gostam de atividades aquáticas?

Descrição da imagem: uma orca (animal marinho). Crédito: alaskanart.net


Huahuahua!!!! NADA DISSO, CARO LEITOR! :-D Os cães-guias desempenham seu papel no ambiente terrestre e até agora não temos notícias de guias do reino animal para cegos no ambiente aquático... hehehe! No entanto, estamos querendo dizer que existe, digamos, uma espécie de "guia de cegos" para o ambiente virtual - e esses "guias" são os softwares leitores de tela, que vão "guiar" o usuário por todo o ambiente virtual. Um dos leitores de tela bastante utilizados para Linux chama-se "Orca"! Manjou o trocadilho, leitor? O programinha de computador para Linux, que lê para o usuário cego o que está na tela da máquina, tem o mesmo nome daquele animal a que referimos acima, rerrerré!!!

E agora vamos falar do Linux Acessível- o Linux totalmente voltado para deficientes visuais!!!
No site Linux acessível. org (http://www.linuxacessivel.org/), você vai saber tudinho sobre o Linux Acessível. Para atiçar mais ainda a curiosidade daqueles que gostam de Linux, vamos falar um pouco sobre ele (antes de você mudar de página na web e deixar os "Sopeiros" pra escanteio, rarrarrá):

O Linux Acessível é uma versão do distro Linux Ubuntu. Seu público-alvo são pessoas com deficiência visual que falam português e espanhol. Com essa versão do referido distro Linux, as pessoas que possuem deficiência visual podem, segundo os desenvolvedores, utilizar o Ubuntu "desde o momento de inicialização do sistema, durante a instalação e,principalmente, depois de instalado". (Fonte: [1] ) Oras, antes, o negócio era o seguinte: para uma pessoa com deficiência visual utilizar as versões anteriores do Ubuntu, era assim: tinha de pedir a alguém normovisual para inicializar e instalar o sistema. Depois de instalado, ativava-se o leitor de telas Orca e , só aí, dava para o cidadão usar o computador... agora a coisa tá mais fácil! O cego pode fazer tudo sozinho!!! "Que legal, mais independência para a galera que não enxerga!", certamente você está pensando... e é isso mesmo: você tem razão!!! :-) O leitor de telas vai estar ativado desde o login!!! E tem um monte de recursos de acessibilidade e usabilidade: teclas de atalho definidas para diversas funcionalidades do sistema, temas desenvolvidos especificamente para pessoas com visão reduzida, ampliador de telas para a janela de login... e muito mais! Entre lá no site do Linux Acessível e confira!!!!!

Descrição da imagem: Tux, o pinguim mascote do Linux. Crédito: isolivre.wordpress.com


Ah, e não é só isso não. Para aqueles que gostam do Sistema Dosvox, mas não abrem mão do Linux, tem o Linvox - que é uma versão do Dosvox para Linux. Foi feito com base no Kurumin 6.0. Confira aí:
http://www.dcc.ufrj.br/~gabriel/linvox.php

e veja esse link também:
http://equipe.nce.ufrj.br/gabriel/linvox/historico.htm

E se você tem orkut: veja um fórum bem legal sobre Linvox, com dicas dadas por pessoas que conhecem o sistema. Dê uma espiada lá!!! Lá vai o link,ó:
http://www.orkut.com.br/CommMsgs?cmm=540147&tid=2546064275290942530

Divirta-se!!! Ah, e se você gosta de Linux, e manja sobre os leitores de tela para esse sistema, use o espaço para comentários neste blog- e aproveite para dar seus "pitacos"! Rerrerré! :-D

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Estudantes deficientes visuais e biblioteca: sim, tem espaço pra eles também!!!

Ooooooooopaaaa!!!! Mais uma vez, os "Sopeiros" de olho no que está "rolando" por aí no meio acadêmico!!!

Você, sem dúvida, sabe da importância de uma biblioteca para um estudante, não é mesmo? Ali, tem um "mundão" a ser explorado: livros, revistas, jornais, acesso a publicações eletrônicas... UAU!!!! No entanto, nem todo mundo sabe como os deficientes visuais fazem para ter acesso a esse fantástico mundo. Se você também não sabe, ou tem uma noção pequena disso, relaxe: nós vamos te mostrar!!!! :-)

Achamos na internet um artigo, denominado "O Serviço de Referência e o Uso de Tecnologia Assistiva para a Acessibilidade dos Deficientes Visuais". A autora é Elizabete Cristina de Souza de Aguiar Monteiro, da UNESP de Marília(SP). Ela faz uma abordagem sobre as Tecnologias Assistivas e sobre o uso das Tecnologias da Informação no processo de uso da Biblioteca. Quer ler o artigo? Lá vai: 1,2,3, e... olha aí o link!!! :-)

http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=12dec1be961cae98&mt=application/pdf&url=http://mail.google.com/mail/?ui%3D2%26ik%3Db29f01f640%26view%3Datt%26th%3D12dec1be961cae98%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26realattid%3Df_gjptbal00%26zw&sig=AHIEtbQoOdr5HchwngE-BQpwGAfOI8xMrg

Boa leitura! :-)

Sessão Pipoca!!!! Nhoc, nhoc, nhoc...!!!

(Crédito da imagem: [1])







Oooooooopaaaaa! Navegando pelo site "You Tube", pudemos ver um monte de vídeos muito legais sobre inclusão de pessoas com necessidades especiais!!!! E, como nós daqui do "Sopa" não somos egoístas nem um tiquinho, viemos compartilhar com você, hehehe!!! Tem pra um tantão de modalidades: deficiência visual, auditiva, física... vale a pena plugar nesses vídeos! Prepare já sua bacia de pipocas e... "voilà"!!!!

Lá vão os links para os vídeos (todos eles disponíveis no You Tube). Sobre deficiência visual, tem os seguintes vídeos:

"Cegos- Deficientes Visuais dão exemplos de superação"
http://www.youtube.com/watch?v=3nF3IGrK1bo

"Deficientes Visuais À Espera de um Cão-Guia"
http://www.youtube.com/watch?v=mQ3GbqXOvpw&feature=fvw

"A Vida de uma Deficiente Visual"
http://www.youtube.com/watch?v=cnYdZ6J46fU&feature=related

"Tecnologias Assistivas"
http://www.youtube.com/watch?v=EBtvRypicJU&feature=related


Sobre Deficiência auditiva, tem esses aqui que são bastante interessantes:

"Alunos com e sem deficiência auditiva aprendem em conjunto"
http://www.youtube.com/watch?v=8ohvNgV_cS0

"O Mundo sem sons"
http://www.youtube.com/watch?v=eGyv00yU1Zw&feature=related

"Lição de vida- Professora Surda"
http://www.youtube.com/watch?v=WHoUqZIYcDQ&feature=related

"Preconceitos em trabalhos de grupo escolares contra o Surdo"
http://www.youtube.com/watch?v=u541jKrU54g&feature=related

"Software Bilingue para Surdos"
http://www.youtube.com/watch?v=OFwVO0zx9sw&feature=related

Em relação a quem tem deficiência física, selecionamos alguns:

"Vaga de estacionamento físico para deficiente físico: quem respeita?"
http://www.youtube.com/watch?v=-4YfpAtGi3w

"Tecnologia a favor dos deficientes"
http://www.youtube.com/watch?v=7IcCDZWIY70

"Deficientes Físicos"
http://www.youtube.com/watch?v=FCSXElcj0mI&feature=related

"Adaptação para Deficientes Físicos"
http://www.youtube.com/watch?v=Ol5WmfxJOW4&feature=related

Se você, leitor do "Sopa", ficar bem esperto, notará que, quando abrir as páginas do You Tube com os vídeos que sugerimos, tera´uma lista do canto direito da página do You Tube com os "vídeos relacionados", ou seja, que tratam de temas similares. Aproveite! :-)

E você, o que está esperando? Prepare ja´sua pipoca e curta os vídeos!!! :-D




Créditos:

[1] consuladosocial.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aceleeeeera, usuário de leitor de telas!!!!

Oooooooopa!!!!!!!! Lá vem os "Sopeiros" anunciando o "prato do dia": mais uma sessão de Dicas de Informática!!!!

Se você é deficiente visual usuário de leitor de telas, certamente deve estar cansado da lentidãããããão em navegar na internet com o seu leitor de telas, não é? Ao contrário das pessoas que enxergam a tela do computador - para as quais bastam um mouse e um par de olhos para fazer a "pontaria" no link ou botão virtual desejado- , a realidade dos indivíduos usuários de computador que não enxergam é bem diferente, quando se trata de navegar na net, usando atalhos de teclado. É tecla "tab" daqui, "tab" dali, "tab" acolá, um "enter" pra quebrar a rotina, mais um tantão de "tab, tab, tab", seta pra lá, seta pra cá ... Aaaaaaffffff!!!!!! Fica bem devagar a navegação, se compararmos com a agilidade que os usuários do mouse possuem!



(Crédito da foto: [1])


Para a galera que não enxerga - e que usa, portanto, leitor de telas- lá vai a descrição da imagem acima: há uma lesma na foto!!! Se você sente que a navegação via teclado, feita com a ajuda de leitor de tela, tem a mesma velocidade do animalzinho acima, relaxe: leia (ou ouça) este post até o final!!! :-D Aí, meu(a) amigo, não precisa ficar mais impaciente com o seu computador. TCHAM-TCHAM-TCHAM!!!! Seus problemas acabaram!!!! Sorria!!!!! As dicas de hoje, vindas lá dos nossos amigos do site "Movimento Livre" , vão agilizar e turbinar sua navegação via teclado. Tá curioso? "Voilà"!!! A galera do "Movimento Livre" postou, no dia 16 de fevereiro de 2011, as "Dicas para Agilizar sua Navegação com Leitores de Tela". Ei, o que está esperando? Agilize-se aí e acesse o link! Lá vai ele:
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=113

Bom proveito!!! :-D


Crédito: [1] reinosdanatureza.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Física para deficientes visuais: já pensou nisso?

Ooooooopa!!!! De olho o que está "rolando" em outras universidades brasileiras, em relação à questão da Educação Inclusiva no ensino de Exatas, e fazendo contatos, descobrimos isto, ó:
http://www2.fc.unesp.br/encine/

É o site "Ensino de Ciências e Inclusão Escolar",do professor de física Eder Pires de Camargo. Ele é professor doutor da UNESP, e trabalha com a temática do ensino de Exatas - principalmente Física- para deficientes visuais. Como as pessoas com limitações visuais percebem o mundo de modo distinto das pessoas que enxergam bem -e, portanto, aprendem as coisas de modo diferente das normovisuais (já que seu padrão sensorial é diferente)... então, por que não valorizar os talentos para as ciências que muitos DVs possuem (em muitos casos, latentes)? Então, o site mostra estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidos para planejarem técnicas de ensino que valorizem o aprendizado por meio dos sentidos remanescentes (audição, tato, etc) e de habilidades diversificadas (orientação espacial, por exemplo).

Quer saber mais sobre o professor e sobre seu trabalho - bem como as razões que o levaram a desenvolvê-lo na universidade? A história dele é bem interessante!!! Lembra de um post que fizemos em novembro/2010 e que intitulamos "Toc, toc, toc... tem algum matemático deficiente visual aí?" ? Pois é: se agora fizermos a pergunta "Toc, toc, toc... tem algum físico deficiente visual aí?", vamos ouvir a seguinte resposta: "Siiiiiiiim!!!" Não se esqueça que a Física e a Matemática "andam" bem juntas - daí um post falando sobre Física em um blog sobre Matemática! :-) A Física utiliza diversas aplicações da Matemática, para quantificar fenômenos. Aliás, quem faz curso superior de Matemática, como nós, vai se deparar na grade obrigatória com disciplinas de física, tais como Mecânica e Eletromagnetismo. (Pertencem ao grupo de disciplinas de matemática aplicada que possuímos).
Lá vai o link para você conhecer um pouco sobre o professor Éder:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=83037

O professor Dr. Éder Pires tem vários artigos publicados - muitos deles em co-autoria com outros docentes da área- sobre o tema. Quer ver? Você pode encontrar a lista de links em:
http://www2.fc.unesp.br/encine/artigospublicacoes.php

Ah! E tem mais!!!!! Ele publicou um livro também!!! :-) A obra é intitulada "Ensino de Óptica para alunos cegos: possibilidades". Quer saber mais sobre o livro? "Voilà"!!!
(Crédito da imagem abaixo, que mostra a capa do livro: [1] ).

















Segundo a resenha do livro, disponível em http://www2.fc.unesp.br/encine/ensinooptica.php ,

" (...)Organizado em nove capítulos, [o livro] busca compreender quais contextos comunicacionais favorecem e quais dificultam a participação efetiva do aluno cego em atividades de óptica.(...) a interatividade, ao aproximar aluno com e sem deficiência visual, favorece a utilização de linguagens de acesso não-visual, e reconhece a importância do professor ao organizar sua comunicação em função de linguagens acessíveis a todos os discentes. (...) "

E você, leitor do "Sopa"? Caso tenha alguma experiência interessante relacionada ao tema deste post, conte-nos! :-)


Crédito da imagem deste post:


[1] http://www2.fc.unesp.br/encine/ensinooptica.php


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CARDÁPIO DO DIA: Sopas de números e de letrinhas...em Braille!

(Fonte da imagem: [1])











Ooooooopaaaa!!! Encontramos, online, mais um "ingrediente" para o "cardápio" dos leitores!!!

Em abordagens iniciais do nosso blog -quando ele estava apenas começando e ainda era uma atividade avaliativa de uma disciplina obrigatória do curso universitário de Matemática- publicamos posts sobre como os deficientes visuais fazem para aprender; e demos aos leitores uma noção de como estudantes com limitações de visão fazem para ler, escrever, fazer contas... enfim, estudar. E hoje, recebemos um comentário do Ricardo de Melo, desenvolvedor do site Movimento Livre, no qual ele convida os "Sopeiros" (é assim que ele chama os blogueiros do "Sopa", de maneira bem humorada, rerrerré!) a fazerem uma "visitinha" na página deles. E lá está o ótimo artigo, datado de 02 de fevereiro de 2010 e assinado por Regina Célia, intitulado "Ferramentas usadas na alfabetização do deficiente visual".

"Mas peraí", você deve estar se perguntando, "os 'Sopeiros' mexem é com sopa de números, e não sopa de letrinhas... então, por que será que eles estão indicando como sugestão de leitura um texto que fala em ferramentas de... alfabetização?"

Calma, leitor! Rirrirri! Dá uma olhada no artigo que estamos recomendando... e depois você me fala se tem ou não relação com a sopa de números:
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=106

O artigo detalha mais as explicações que demos anteriormente, sobre "como os deficientes visuais fazem para estudar". Ele começa explicando sobre o que é deficiência visual, de acordo com as denominações da medicina oftalmológica. Ficou bastante didático, detalhado e explicativo! :-) Em seguida, a autora explica, detalhadamente, como o deficiente visual faz para ler e escrever - e mostra fotos bem nítidas do que são os instrumentos de escrita de um deficiente visual (regléte, punção, máquina Braille), bem como quais são os recursos computacionais utilizados para que seja possibilitada ao deficiente visual a produção e a recepção de textos escritos. A autora ainda mostra algo sobre recursos de ampliação para pessoas com visão subnormal.
Ah! E a matemática também foi lembrada no artigo! Vem a explicação do que é o sorobã (instrumento utilizado para deficientes visuais fazerem cálculos, e do qual já falamos em uma das postagens que fizemos em novembro de 2010)!!!

E então, leitor do "Sopa"? Viu como o tema abordado tem também a ver com a temática do "Sopa"? Os recursos descritos no artigo cujo link está aí acima são úteis não só na alfabetização de um deficiente visual, como também na manutenção das habilidades de leitura e escrita de uma pessoa que perdeu a visão depois de crescida e alfabetizada na escrita convencional dos normovisuais... e serve também para os estudos de matemática!!! Afinal, são estes instrumentos que abrem as possibilidades para que um DV faça suas anotações nas aulas de matemática, faça cálculos, ouça apostilas digitalizadas por meio de sintetizadores de voz de computadores... Sem dúvida, o texto escrito por Regina Célia tem tudo a ver não só com a alfabetização propriamente dita, mas também a diversas áreas do conhecimento, nas quais a produção e recepção de textos (sejam eles de português, matemática, história, física, química...) é indispensável para a aprendizagem adequada! Valeu, Regina Célia e à equipe do Movimento Livre, que trabalhou para que tal artigo fosse publicado!!! :-) Parabéns!!!

[1] Crédito da imagem utilizada no início deste post: www.gourmandisebrasil.blogspot.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

História de sucesso: inclusão escolar de alunos com necessidades especiais

Oooooooopaaaa!!!! Olha "nóis" aqui mais uma vez, indicando coisas interessantes que vemos pela web afora!!! :-) Desta vez, quem publicou na internet um post caprichado foi a Lak Lobato, blogueira do "Desculpe, Não Ouvi" (cujo link está no canto direito desta página). O post é intitulado "Inclusão Social Escolar", e que você pode ler em
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/index.php/2011/02/01/inclusao-social-escolar/

A autora do blog, que foi praticamente surda dos 10 aos 33 anos de idade (e que agora ouve graças a um dispositivo eletrônico chamado Implante Coclear), conta como fazia, nos anos escolares, para contornar sua deficiência auditiva e, assim, acompanhar as aulas. Um exemplo de que é possível a superação de barreiras! Viu só a garra e a determinação da menina??? Vale a pena salientar que, nos tempos em que a Lak estava na escola, não tinha essa lei de Inclusão na Educação que temos hoje... então, naquele tempo, o jeito era "arregaçar as mangas" e batalhar!!! Aliás, se mesmo com a lei hoje em dia, a vida do deficiente na escola ou universidade já costuma ser uma batalha... então... tente imaginar quando a referida lei nem existia!!! :-O Era tudo bem mais difícil.

Ah, e não deixe de ler os comentários (ou "palpites", como a autora Lak denomina) da referida postagem no blog dela! Nós, do "Sopa", fomos lá e também postamos nossos comentários!!! :-)

Boa leitura!!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Audiodescrição e Inclusão Cultural

Oooooopa!!! De volta ao computador, teclando textos para publicar no "Soooopa"!!!!! Rerrerré!
Lendo novamente o ótimo site "Movimento Livre", que traz temas relacionados à Deficiência Visual (ver link no canto direito da página), pudemos ver um texto muito legal, intitulado "A Audiodescrição como Motor de Inclusão Cultural". Tá curioso? Lá vai o link, ó:
http://www.movimentolivre.org/artigo.php?id=97

Nota 1o para o autor do post!!! :-) Afinal, deficiente visual (DV) também se interessa por cultura e gosta de lazer: sair, passear, ir ao cinema... Mas peraí! Se você não é deficiente visual, deve estar se perguntando: "uê, mas como essas pessoas sem visão acompanham os acontecimentos à sua volta e acompanham os filmes no cinema, sendo que frequentemente há informações que só podem ser captadas pela visão? Afinal, como essas pessoas, sem enxergar, vão saber qual é o cenário ao redor e as roupas que as pessoas vestem, em um passeio? Como vão saber o que tá passando na tela do cinema?"

Graças à AUDIODESCRIÇÃO, isso pode ser possível!

Bom, em parte dos casos, as pessoas com deficiência visual contam com a companhia de pessoas conhecidas, que vão com elas a esses lugares e lhe descrevem o que estão vendo. Porém, há um "probleminha"... nem todas as pessoas com limitações visuais contam com pessoas normovisuais que lhe "emprestem os olhos" para passar-lhes informações que só são possíveis de ser captadas pela visão! Frequentemente, há a falta de disponibilidade de amigos e parentes normovisuais para acompanhar indivíduos cegos e de baixa visão em tais atividades; dessa forma, os DVs ficam sem saber o que ocorrem em cenas de filmes e peças teatrais, ou de passeios que participam, caso eles queiram se envolver em atividades dessa natureza e resolvam ir sozinhos (ou na companhia de pessoas também com visão comprometida)... :-( Aí, diante disso, muitos deficientes visuais ficam sem acesso a tais atividades - e, com isso, com severas restrições ao acesso à cultura e informação!
Daí o grande movimento, por parte de pessoas e grupos ligados às questões relativas à deficiência visual, em tentar contornar esse problema, à medida que divulgam e tentam conscientizar os organizadores de eventos culturais e de lazer sobre a importância relevante de audiodescritores profissionais em diversos eventos culturais - tais como cinema, teatro, passeios turísticos com guia... senão, como os deficientes visuais vão ter acesso à tais eventos?

Sabe-se que, para uma pessoa portadora de necessidades especiais ter sua plena INCLUSÃO na sociedade, ela necessita de ter acesso a teatros, cinemas, viagens. Ela precisa de se manter bem-informada, para poder ter condições de participação social - e, assim, mostrar que são competentes para contribuir com a sociedade em que vive... isso sim, facilitará bastante o processo de inclusão social! Oras, se um deficiente visual fica à margem dos meios de comunicação visual e dos eventos de cultura e de lazer, e fica só "alienado", "preso em seu casulo", como é que ele vai conseguir integrar com os normovisuais? Como é que ele vai ter assunto interessante e construtivo para trocar ideias com as pessoas que enxergam? Dessa forma, é de extrema importância o papel da AUDIODESCRIÇÃO em diversas situações da vida cultural, a fim de que o cego ou o portador de baixa visão possa mostrar que também tem seu papel de "somar forças intelectuais" à sociedade!!!!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Outra preciosidade que achamos na internet!!!

Ooooooopa! Tá achando que a equipe do "Sopa" fica só dormindo? Rerrerré!!! Vamos contar para você o que andamos lendo por aí - e que queremos compartilhar com você!!! :-D
Conforme você pode ver, a cada dia que passa, a gente sempre acha algo legal sobre Inclusão - e, claro, te mostramos! :-) A preciosidade que encontramos hoje foi um blog chamado Inclusão e Educação - cujo link tá lá na listinha do canto direito desta página!

Um dos destaques do referido site foi uma postagem feita pela autora (Tatiane Ricci, pedagoga) no dia 24 de janeiro de 2011. O post fala sobre a Audioteca Sal e Luz - que é uma instituição sem fins lucrativos que produz e empresta livros em áudio para deficientes visuais. Vale a pena dar uma olhada! Aliás, o link para o site dessa instituição é
http://audioteca.org.br/noticias.htm
Leia e divulgue! :-)

Ah! E outro destaque que não podemos deixar de mencionar: a questão da Educação Especial como matéria obrigatória nos cursos superiores!!! Lá vai o link:
http://inclusaoguarulhos.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o%20Especial
Ainda são pouquíssimas as licenciaturas que possuem disciplinas de Educação Especial em seus currículos. Isso deveria ser repensado (ou seja, estendido a TODAS as licenciaturas), porque, vejamos: a lei da Educação Inclusiva está aí, e exige-se que os professores, ao terem um aluno com necessidades educacionais especiais em sala de aula, "deem conta" da tarefa de garantir-lhe a aprendizagem adequada. Mas,para isso, é necessária a CAPACITAÇÃO adequada - a fim de que os educadores saibam lidar com tais questões, fazendo com que a lei seja, de fato, cumprida. Incluir um estudante cego, surdo ou com outras especificidades não significa simplesmente permitir que ele frequente as aulas - mas sim PROPORCIONAR CONDIÇÕES ao seu aprendizado! Claro que há professores bastante solícitos e dispostos a ajudar esses alunos, sem dúvida. Mas, com certeza, a capacitação dos profissionais irá ser de enorme auxílio, não é mesmo? ;-)

A autora também coloca uma série de artigos relacionados à questão da Inclusão e Educação Especial:
http://inclusaoguarulhos.blogspot.com/2009/05/artigos-relacionados-ao-tema-inclusao-e.html

Um deles é denominado "Ingresso, permanência e Competência: uma realidade possível para universitários portadores de necessidades educacionais especiais". O artigo, de Solange Leme Ferreira, pode ser acessado a partir do link
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382007000100004&lng=pt&nrm=iso

Ora, afinal, o "calouro" universitário, portador de necessidades especiais, necessita ter garantidas as condições de acessibilidade para seguir seu curso. Já falamos, em um outro post, sobre a história da universitária Fernanda, cadeirante, cuja história foi contada no blog do Jairo Marques (denominado "Assim Como Você") e comentada por nós do "Sopa". Mas o caso dela não afetava diretamente a questão de acesso ao material didático propriamente dito (pois sua deficiência era locomotora). Mas e a questão de um cego (que tem dificuldade de acesso a livros, apostilas, anotações diversas, etc)? E de um surdo, que tem barreiras quanto ao acesso às exposições orais dos conteúdos pelos professores? E os disléxicos, que, embora inteligentes, têm dificuldades na leitura e escrita? Se não houver um apoio adequado (recursos humanos,materiais e pedagógicos) para essas pessoas, elas acabarão por querer abandonar o curso! :-(

O blog "Inclusão e Educação" também traz assuntos relacionados à Linguagem de Sinais, Cegueira, Preconceito quanto à Deficiência e outros temas igualmente importantes.

Boa leitura! :-)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tecnologias Assistivas: o "Sopa" de PLANTÃO!!!

OOOOPAAAA!!! :-) Navegando na internet, descobrimos um site bastante legal para quem é deficiente visual e utiliza tecnologias assistivas! Aliás, o site é bacana para todo mundo: tanto pros DVs que usam recursos computacionais adaptados quanto pros normovisuais que trabalham com DVs (e, consequentemente, utilizam ou aprimoram tais tecnologias)!! O nome do site é Movimento Livre. Seu link é encontrado no canto direito desta página.

Ele fala sobre Informática Inclusiva, Educação Inclusiva, Cultura Inclusiva, Acessibilidade... tem uma série de informações, truques e dicas! :-)

Uma coisa legal que o site traz são dicas para os deficientes visuais se saírem bem na hora da digitação. Uê, tá achando que é só conseguir um teclado Braille e pronto? Nada de "mamata": na maioria das vezes, usam-se teclados comuns como os que todo mundo utilizam. Aí, o deficiente visual tem de saber digitar com todos os dedos, e ir acompanhando os sons do leitor de tela enquanto isso! Rerrerré! Quer saber mais? Lá vai o link, ó:
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=53
e a continuação do texto está em
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=95

Há vários artigos bem legais também sobre Educação Inclusiva. Um deles aborda o seguinte assunto: uma discussão que ocorre bastante entre as pessoas envolvidas com Informática e Educação Inclusivas, que é acerca do "Braille versus a tecnologia computacional assistiva". Isto porque, na atualidade, boa parte dos livros para deficientes visuais costumam ser digitais - para a pessoa ouvir o texto- em vez dos tradicionais livros em Braille. Existem, sim, bastantes livros em Braille hoje em dia; porém eles têm um custo de produção alto e ocupam muito volume. Aí, ocorrem discussões e mais discussões: a tecnologia computacional está "matando" o Braille aos poucos? Ou ela é um recurso tecnológico que tem como finalidade somar benefícios ao usuário de Braille? Você pode ver o texto (e outros, também)no link:
http://movimentolivre.org/educacao/index.php


Tem um material bem legal sobre os leitores de telas Jaws, Virtual Vision, Dosvox, Orca(para Linux)e NVDA:
http://movimentolivre.org/artigo.php?id=50

Boa leitura! :-)

Conserve o que você tem!!! E já!!!

Por: Débora Rossini

Se você que está lendo esta postagem for deficiente visual (DV), atenção: este texto foi escrito para você mesmo!!! Você - e muitos outras pessoas cegas e de baixa visão- fazem parte do público-alvo deste post!!! (Mas se você é normovisual, esteja à vontade para ler também, hehehe!!! )
Trazemos, para você que é DV, dicas para aproveitar ao máximo todos os recursos sensoriais que você possui! Elas foram elaboradas por uma pessoa que, temporariamente, foi portadora de deficiência visual. Embora tal pessoa fosse leiga na área de saúde, ela correu incessantemente atrás de informações que pudessem ajudá-la a conviver melhor com a deficiência visual - e, assim, evitar correr o risco de, a longo prazo, tornar-se deficiente sensorial dupla ou múltipla devido a pequenos deslizes no dia a dia (ou devido a pura falta de esclarecimento adequado.) Ela vivia dizendo a seus amigos: "Já não basta ter UMA deficiência para dar tanto impacto na vida pessoal, profissional e acadêmica...? Duas ou mais, certamente, vão dar uma 'mão-de-obra' um pouco maior...!"

Então, "voilà" às dicas!

Bom, vamos admitir que você é um deficiente visual que não possui outra deficiência sensorial concomitante - tal como auditiva, por exemplo. Tendo todos os outros sentidos intactos (excetuando, obviamente, a visão), siga os toques que se seguem!

SAÚDE VISUAL - VISÃO RESIDUALSe você possui baixa visão, procure informar-se com o seu médico sobre os detalhes a respeito de sua(s) patologia(s) ocular(es). O que o médico lhe diz, quanto ao uso de sua visão residual? Sabe-se que há doenças oculares nas quais, quanto mais se usa a visão residual, mais se retarda a perda total desta (por estimulação contínua); mas, por outro lado, há outras em que quanto mais a visão residual é utilizada, mais DETERIORA-SE a visão (por forçar-se um órgão que já se encontra debilitado em suas funções). Então, converse com o seu médico oftalmologista e informe-se direitinho! :-)

Descrição da foto: exame de vista. Crédito da imagem: servidorpublico.net

Caso seja mais indicado POUPAR a visão residual para preservá-la, NÃO PENSE DUAS VEZES! Nada de ficar forçando a vista desnecessariamente. Um tiquinho de visão residual que você tiver, por menor que seja, faz toda a diferença em determinadas situações!!!! Assim, use o que seus ouvidos, tato , olfato e paladar têm a lhe oferecer!!! Observação: se você é deficiente visual completo, não fique aí achando que ouviu este parágrafo à toa: conte o que você aprendeu, para algum portador de visão subnormal que você conheça! Hehehehe! Vai dar uma ajuda e tanto!

SAÚDE AUDITIVA
Preserve a sua audição ao máximo. Ela, por motivos fáceis de entender, tem de fazer o papel de ouvido e de olho ao mesmo tempo, não é mesmo? Afinal, para compensar o déficit de visão, você precisa da audição mais do que os normovisuais, uê! Então, com atitudes simples, você poderá evitar sair perdendo sua audição "por bobeira"! Evite lugares muito barulhentos, e evite colocar aparelhos eletrônicos de som em volume alto - ainda mais se for com fones de ouvido! A exposição a altos níveis de ruído, acima de 85 decibeis, pode levar a perdas - muitas vezes irreparáveis- da audição.


Descriçaõ da foto: menina incomodada com ruídos altos. Crédito: revistacrescer.globo.com
Fones de ouvido, se mal utilizados, prejudicam a saúde auditiva! O uso contínuo destes dispositivos, por muitas horas seguidas, não é recomendado pelos especialistas em saúde. É que eles ficam praticamente "dentro" do ouvido, com a fonte sonora muito próxima ao tímpano. Por isso, a longo prazo, corre-se o risco de prejudicar a audição. Se colocar o som alto com o fone de ouvido, aí vai detonar mais ainda a sua capacidade de ouvir!!! CUIDADO! Então, sempre que possível, faça o máximo para restringir o uso deste equipamento, preferindo as caixas de som externas, próprias do aparelho eletrônico de som. Ah, e em volume sonoro baixo, viu???
Descrição da imagem: rapaz usando fones de ouvido. Crédito: fotosearch.com.br
Se, para um normovisual, esses cuidados são fundamentais para a manutenção da tão importante saúde auditiva, imagine então a importância elevada da audição para um deficiente visual! Tal preciosidade não pode, de forma alguma, ser jogada fora, hehehe! Então, fique atento!

Quando você estiver em um local muito barulhento, do qual não dá pra sair (como, por exemplo, um evento social com música muito alta, ou uma área barulhenta onde você more, estude ou trabalhe), que tal experimentar protetores auriculares? São discretos, baratos e facilmente encontrados em drogarias, farmácias e lojas de "produtos para saúde". São costumeiramente usados por pessoas normovisuais que trabalham em locais de alto nível de ruído (como industriais, motoristas de ônibus, etc) ou até mesmo estudantes que necessitam concentrar-se em suas tarefas escolares/ acadêmicas e não dispõem de um lugar tranquilo e silencioso para estudar. Já ouviu histórias de jovens normovisuais que precisavam fazer os trabalhos da escola ou faculdade, ou preparar-se para vestibulares e concursos e que, cansados do som alto dos vizinhos ou da barulheira na própria casa (por incompreensão dos familiares ou colegas de república) , compraram um abafador auricular para contornar o problema?

Descrição da imagem: protetores auriculares. Crédito: turso.terra.com.br
Pois é! Esse dispositivo, além de ajudá-lo a se concentrar melhor, vai proteger seus ouvidos e dar-lhe até um maior sossego - já que na maioria absoluta das vezes os DVs são mais sensíveis a estímulos sonoros que as pessoas de visão normal (e,portanto, irritam-se mais facilmente com ruídos indesejados). Mas atenção: ao comprar seu protetor auricular, prefira os de espuma, que são mais confortáveis e parecem ser os mais eficientes. (Se vier com uma cordinha amarrando os protetores, melhor ainda, para não perdê-los, hehehe!) E mais: fique atento às instruções de uso e manuseio corretos. Caso contrário, além de o objeto não desempenhar seu papel corretamente, podem ocorrer problemas de saúde nos ouvidos devido à má higienização (por acúmulo de bactérias) ou incômodos como acúmulo de cera no ouvido por posicionamento incorreto (tal como aquela velha história do uso incorreto dos cotonetes de limpeza, que todo mundo conhece muito bem!) Ah! E troque o par de protetores auriculares sempre que sentir que eles estão velhos (ou seja: "molengos", com dificuldade de parar no lugar correto...). Senão, eles não cumprirão o papel deles! É igual a escova de dentes: se ficou velha, ela não limpa direito... então, troque! ;-)

Outra dica: ao usar um medicamento, fique atento se ele não possui em sua fórmula componentes que são ototóxicos - ou seja, que podem causar, como sequela de seu uso, a surdez! Converse com o seu médico; ele saberá informar melhor e detalhadamente isso a você.

SAÚDE OLFATIVA E GUSTATIVA
Você que, mais do que os normovisuais, sabe o quanto que o olfato e o paladar são importantes para compensar o déficit visual, não é mesmo? Então, lá vão mais umas dicas:

-Se você fuma, largue JÁ o cigarro! Pesquisas mostram que o hábito de fumar reduz a capacidade da pessoa no referente à percepção de cheiros e sabores. (Duvida?! Dê uma "googlada" aí e confira!) Largando o hábito de fumar, você sentirá o aumento da sua percepção olfativa e gustativa. Ora, se você tem tanta opção de coisas nutritivas, saudáveis, com cheirinho gostoso, sabor delicioso, diet e light para pôr na boca (leia-se: comida saudável), para que você vai ficar colocando cigarro malcheiroso e cancerígeno na boca??? Além de o cigarro causar um déficit olfativo e gustativo (de déficit, já basta o visual, que traz as barreiras que todo DV conhece!), dá também aquele tantão de malefícios à saúde, que são amplamente divulgados pela mídia. Caso ainda assim você seja fã do cigarro, alegando que " ele ajuda a relaxar" (ainda mais que DV tem o dobro de dificuldades cotidianas em comparação com as pessoas sem necessidades especiais - e usa isso como válvula de escape), seguem algumas dicas de atividades que relaxam e dão prazer sem arruinar sua saúde: vá conversar com um amigo, tocar algum instrumento musical, fazer um lanche nutritivo que não prejudique sua boa forma, navegar na internet... e aproveite para ler o "Sopa de Números na Educação Inclusiva", rarrarrá!!!! :-) Temos certeza de que você vai desistir do tabagismo rapidinho, hehehehe!
Descrição da imagem: placa indicativa de que é proibido fumar. Crédito: tobeingoodhealthy.blogspot.com

-Outra coisa: se você contrai gripes e resfriados com frequência - ou possui problemas respiratórios crônicos que causem obstrução nasal, tais como rinite alérgica e outros- , certamente nota uma diminuição na sua capacidade olfativa, não é? Então, não perca tempo: tente descobrir quais os fatores que desencadeiam esses eventos. Marque com o seu médico otorrinolaringologista uma consulta e veja com ele o que pode ser feito para minimizar o seu problema. Será que a sua alimentação está balanceada o suficiente, ou faltam alguns nutrientes - e, assim, seu sistema imunológico estria um pouco baixo? Será que determinadas práticas esportivas podem melhorar sua qualidade respiratória e diminuir a ocorrência de tais problemas? Será que você precisa de medicação indicada para o seu caso? Seu médico certamente irá ajudá-lo nessa tarefa.

Observação: Se você que está lendo este post é deficiente visual, mas possui outra deficiência sensorial concomitante, basta adequar as habilidades que você possui com seus sentidos intactos remanescentes, combinando seu funcionamento de acordo com as limitações dos órgãos dos sentidos que possuem funcionamento comprometido. Ou seja, se você por exemplo é deficiente visual e auditivo, faça o máximo para evitar perder mais ainda as percentagens residuais de visão e audição (caso as tenha) e preserve ao máximo as percentagens totais dos demais sentidos. Assim, inspire-se nas dicas dadas ao longo deste texto, e adeque-as à seu perfil de percepção sensorial. Assim, evitará contrair novos problemas de saúde que irão somar mais limitações às que você já possui. Então, cuide-se! ;-)

Agora é sua vez, leitor do "Sopa", que seja DV ou não: considerando-se que as dicas acima foram elaboradas, testadas e aprovadas por uma pessoa então deficiente visual, o que achou? Gostou? Comente em nosso blog! Aliás, sugestões adicionais -que poderão turbinar tudo isso dito acima- são muito bem-vindas!!!! :-)

*Colaborou na revisão de texto deste post: Raquel Rossini, graduanda em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Inclusão na Universidade: Um exemplo de que superação é possível!!!

Ooooopa!!! Nós daqui do "Sopa" , antenados a tudo relativo à Educação Inclusiva e Tecnologias Assistivas, fazemos o possível para não deixar nada "passar em branco"!!! Hehehehe!!! :-) Desta vez, gostaríamos de fazer um comentário bem legal sobre uma postagem do blog do Jairo (sobre o qual falamos, em post anterior). É sobre uma postagem datada do dia 14/01/2011, denominada "A Melhor Fase da Minha Vida" , e que conta a história de uma jovem universitária, estudante de Direito, chamada Fernanda. A história da jovem, contada por ela própria e publicada no blog do Jairo, mostra como ela fez para superar o fato de ser cadeirante e contornar os obstáculos do dia-a-dia - principalmente na vida universitária.Ficou curioso para ler? Lá vai o link,ó: http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/

Para fazer faculdade, ela teve de fazer como muitos estudantes fazem: mudar de cidade para estudar, adaptar a uma vida nova, a novos colegas... Obviamente, a questão de acessibilidade a materiais didáticos e de acompanhar as aulas em sala não a afetava diretamente (pois suas limitações eram do aparelho locomotor); mas por outro lado, ela tinha de contornar obstáculos tais como acesso a diversas dependências da universidade, uso de instalações diversas, etc. Isso sem contar a questão de encarar o que é "ser diferente" num grupo de pessoas de convivência diária (segundo o que ela conta, no início as pessoas a olhavam com "risinhos sem graça"). Mas, pelo que se pode ver, ela conseguiu se integrar bem, com as pessoas do ambiente acadêmico, e estas se mostravam dispostas a auxiliá-la no que fosse preciso. A história de Fernanda vem com fotografias e tudo! (Dá pra ver que ela tem um tantão de amigos, na turma dela!) Mas se você que está lendo este post for deficiente visual, não fique chateado: a ausência de visualização das fotos não compromete a compreensão do texto, pois o conteúdo delas acaba sendo contado ao longo do texto. Aliás, ele é escrito numa linguagem bem agradável e que estabelece proximidade com o leitor!

O mais legal de tudo não foi só a superação da jovem, mas sim a sua disposição em contar a sua história de forma detalhada para ser publicada no Blog do Jairo! Isto porque, mesmo com a lei que assegura os direitos de inclusão dos portadores de necessidades especiais nas instituições de ensino, nem sempre tais instituições encontram-se "prontas" para receber um aluno nessas condições , garantindo-lhe acessibilidade nas diversas necessidades especiais. E aí, já viu.. se o estudante não correr atrás de seus direitos, se ele não lutar... aí ele acaba ficando sem o que, por lei, JÁ DEVERIA TER SIDO PROVIDENCIADO HÁ MUITO TEMPO! :-O E, diante desse quadro, vemos que muitos estudantes com necessidades especiais "vão à luta" - porém há sempre aqueles que por timidez, vergonha de se expor, motivos familiares (ou algo semelhante) deixam de batalhar por seus direitos e acabam perdendo a chance de estudar e pôr em prática seus talentos, habilidades e realizar seus sonhos como qualquer pessoa não deficiente!!!! :-( Logo, está aí o nosso parabéns pela jovem Fernanda em contar sua história - não só pelo exemplo de vida,mas também porque, à medida que ela compartilha seu depoimento com os internautas, certamente vai motivar e animar muitos portadores de necessidades especiais diversas a "mostrar a cara" e acreditarem que estudar, fazer faculdade, ter uma profissão, ter amigos... enfim, ter uma rotina "normal", é possível!!!! :-D
E parabenizamos também o jornalista Jairo, autor do blog "Assim como Você", que teve a iniciativa de publicar o depoimento da estudante em sua página. Valeu, Jairo e Fernanda!!!! :-D

Outro blog legal na nossa lista de Blogs Interessantes!

"Assim Como Você" é o nome do blog de Jairo Marques. Em sua escrita informal e cheia de humor, ele - que é cadeirante- conta sobre o dia-a-dia de uma pessoa com deficiência física, suas dificuldades, suas reflexões acerca da maneira como os não-portadores de deficiência tratam quem possui alguma necessidade especial... vale a pena ler!

O Jairo Marques é jornalista e trabalha no jornal Folha de São Paulo, desde 1999.

O link para o blog do Jairo está no canto direito desta página, na lista de blogs e sites interessantes! Boa leitura!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tecnologias assistivas na Educação

Visitando o site da pedagoga Célia, "Deficiência e Inclusão Social" (o qual consta na lista de blogs e sites no canto direito da nossa página), encontramos um texto muito interessante, didático e explicativo sobre tecnologias assistivas na educação. O mais legal é que ele aborda tecnologias assistivas e estratégias educacionais para implementar tais recursos com alunos portadores de necessidades especiais! Além disso, a autora dá dicas de como usar tecnologias assistivas e estratégias educacionais para diversos tipos de situações - não só deficiência visual (que é a que é mais abordada com mais frequência aqui no "Sopa"), mas também a outras (como auditiva, motora, etc). Bastante completo e explicativo - principalmente para quem domina pouco o assunto- , vale a pena ler!

Ficou curioso? Lá vai o link:

http://deficienciavisualsp.blogspot.com/search/label/Recursos%20para%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Inclusiva

"Enjoy"!!! :-)

Sugestões de leitura

Oooooopaaa! Cá estamos nós, navegando na internet como sempre e compartilhando com você, leitor do "Sopa", as coisas interessantes que lemos por aí! :-)
Vale a pena dar uma olhada neste artigo, sobre Educação Inclusiva - e seus desafios:

http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php?view=article&id=748%3Ainclusao-desafia-a-educacao-especial&option=com_content&Itemid=37

Tem também esse ótimo artigo aqui, "Inclusão, Sociedade e Outros Abusos Conceituais":

http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php?view=article&id=821%3Ainclusao-sociedade-e-outros-abusos-conceituais&option=com_content&Itemid=37

Boa leitura!

De volta à área!!!

Ooooopaaaa!!! Após algumas semanas de descanso, voltamos à ativa no blog! Uê, afinal, os matemáticos que vos escrevem - assim como você, certamente!- também aproveitaram para "reabastecer as energias": curtir bastante o Natal, o Ano-Novo, algumas semanas fazendo atividades de lazer bem diferentes de mexer no computador... hehehe!
Bom, mas valeu a espera que você, leitor assíduo do "Sopa", encarou, caso tenha passado suas férias na frente do computador, hihihi! Voltamos no batente na blogosfera... e, então, suas doses regulares de novidades do "Sopa" estão garantidas! Basta ir acompanhando nossa página, e ir conferindo os nossos próximos posts! :-)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Braille Virtual: um software bastante útil para quem enxerga, mas trabalha com deficientes visuais!

Uma das grandes barreiras entre a comunicação escrita de deficientes visuais (DVs) e de pessoas normovisuais é o fato de as letras do alfabeto Braille apresentarem diferenças de formato, se comparadas às letras do alfabeto convencional para normovisuais. Dessa forma, muitas vezes, quando um professor possui um aluno com deficiência visual, torna-se difícil a avaliação de atividades escritas feitas por esse aluno - já que o professor, na esmagadora maioria das vezes, não compreende o que o estudante em questão escreve. A mesma coisa ocorre quando os pais de um estudante deficiente visual têm a intenção de auxiliá-los nas tarefas escolares (tais como deveres de casa e preparação para provas) : como eles vão ajudar seus filhos adequadamente, se o sistema de leitura e escrita dos filhos difere daquele comumente usado pelos pais (isto é, se os pais não forem deficientes visuais)?
Resumindo: pelo fato de as pessoas normovisuais ao redor de um deficiente visual não conhecerem o alfabeto Braille, há uma dificuldade na troca de materiais escritos entre o DV e as pessoas de sua convivência.
Pensando nessa problemática, uma equipe de professores da USP desenvolveu o Projeto "Braille Virtual".

O que é o projeto Braille Virtual?
É um projeto desenvolvido por uma equipe de professores da Faculdade de Educação da USP, com a finalidade de disseminar o Braille para pessoas que... ENXERGAM! Isso mesmo: para afastar aquela ideia de que o "Braille é algo difícil e inacessível", e facilitar a comunicação escrita entre deficientes visuais e normovisuais, à medida em que mais pessoas de visão normal conheçam a técnica!
O projeto consiste em um curso de Braille online, com recursos de animação digital para que pais, professores e amigos de deficientes visuais aprendam o Braille de forma prazerosa.
Conforme texto no site do projeto, "as pessoas que vêem não precisam do tato para ler em Braille. Com o aprendizado do sistema composto por 63 símbolos formados pela combinação de seis pontos em uma célula, o indivíduo que vê pode ler textos em Braille apenas substituindo as letras comuns pela nova simbologia". [1]
O curso é livre e não oferece certificado. Mas é de grande utilidade para as pessoas que convivem com deficientes visuais - ou que desejam aprender, para a eventualidade de um dia conviverem com um deles! :-)

Como começou esse curso?
No início dos anos 2000, a professora Nely Garcia, da USP, percebeu que pouquíssimas pessoas normovisuais conheciam o Braille, ao fazer um trabalho de consultoria para o MEC. Sendo assim, ela acabou por constatar que esse fator iria prejudicar- e muito! - o aprendizado de crianças com deficiência visual. Como, por exemplo, um professor iria corrigir um trabalho escolar de um aluno cego - como uma redação, por exemplo? Nós, licenciandos em matemática, pensaríamos, de maneira análoga: "em um exercício escrito, no qual o professor necessita ler e acompanhar o raciocínio do aluno - bem como o emprego da simbologia correta em um exercício de matemática-simplesmente não teria como o professor atender adequadamente a esse aluno!" Ou seja: se os normovisuais dominassem o sistema Braille, certamente não haveria esse problema...
Sendo assim, a professora continuou trabalhando em suas pesquisas, e , assim, surgiu o software Vide Braille I, que tinha por finalidade ensinar o Braille por meios visuais, com animações virtuais, para que as pessoas que enxergam pudessem aprender Braille. Entretanto, o programa acabou por permanecer desconhecido, pelo fato de as estratégias para divulgação não terem sido eficientes.
No entanto, em 2004, foi criado o Braille Virtual, que foi disseminado através da Internet. Veja o site do Braille Virtual no fim desta postagem! :-) A professora criadora do projeto afirma, em depoimento dado no site da USP [2] , que "hoje, ouvem-se muitos professores que não necesitam mais de terceiros para fazer a transcrição [do alfabeto Braille para o convencional]".
Conforme podemos ver no site da USP ,

"O Braille Virtual foi lançado em 2004 e não contou com nenhuma estratégia formal de divulgação. A existência do site foi repassada entre os interessados via boca-a-boca. Ainda assim, logo nos primeiros meses se pôde perceber um boom nos acessos à página. Já em janeiro de 2005, quando o site do Braille Virtual contava pouco mais de quatro meses, o número de visitas era superior a 15 mil. Hoje, são mais de 320 mil visitantes e uma distribuição de cópias do software que supera o 1,2 milhão.
“O mundo todo está ampliando o acesso ao programa”, conta a professora Tizuko Morchida Kishimoto, também responsável pelo Braille Virtual. Há referências ao Braille Virtual em páginas de empresas e instituições governamentais de diferentes países, sem contar um posicionamento em todas as regiões do Brasil. A adaptação do programa aos idiomas inglês e espanhol levou o Braille Virtual a ser significativamente acessado nos continentes norte-americano e europeu.
Com isso, os depoimentos elogiosos e experiências positivas com o programa se criam em escala exponencial. Os relatos que chegam à equipe da FE trazem frases como “o curso veio de encontro à minha necessidade como educadora”, “nós que temos familiares com deficiência visual sabemos da importância desse trabalho”, e “sou cega e gostaria de parabenizar todos os envolvidos na realização do projeto. Iniciativas como esta são fundamentais se queremos uma sociedade mais inclusiva”.
A diversidade dos elogios reflete a variabilidade do público que chega ao site. Familiares de cegos,
educadores, “curiosos”, militantes – embora de diferentes vertentes, pessoas que acreditam na inclusão dos cegos e que também apostam na tecnologia como uma ferramenta eficaz para superar as barreiras costumeiras. Barreiras como a da distância, posta abaixo pela união entre um sistema bem desenvolvido e a disposição de pessoas como o professor Everton Vasconcelos, do interior do Rio Grande do Sul. “Ainda que eu não tenha contato direto com pessoas cegas, acredito que diminuir preconceitos é tarefa de todo educador. Por isso utilizei o Braille Virtual com os meus alunos, e afirmo que todos os professores deviam adotar práticas semelhantes”. [2]

Referências
[1]http://www.braillevirtual.fe.usp.br/pt/index.html
[2]http://www4.usp.br/index.php/educacao/17549-numeros-e-depoimentos-positivos-atestam-sucesso-do-projeto-braille-virtual

sábado, 18 de dezembro de 2010

Novidades!!!

Olá, leitores do "Sopa"!!! Se você navegar com atenção, verá que ampliamos nossa lista de sugestões de blogs/sites interessantes. Navegando na internet, encontramos mais dois blogs legais sobre Deficiência Visual: "Deficiência e Inclusão Social" e "Deficiência Visual e Educação". Ambos são escritos por uma mesma pessoa, que é a pedagoga Célia, que possui habilitação na área de Deficiência Visual. Conforme ela escreveu em seu perfil, ela trabalha em sala de recursos, com apoio pedagógico a esse público-alvo.
Ficou curioso(a)? Dê uma conferida neles!!! :-)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dia Nacional do Deficiente Visual: 13 de dezembro

Para quem não sabe, o dia 13 de dezembro é o Dia Nacional do Deficiente Visual. E nós, da equipe do "Sopa", não poderíamos deixar a data passar em branco de jeito nenhum, não é verdade? :-)

Aposto que você, leitor assíduo do "Sopa", já sabe algumas coisas acerca dos deficientes visuais no que se refere à educação destas. Bom ,mas e quanto a outros aspectos - tais como a locomoção destas e o espaço destas na sociedade? A equipe do Fantástico, da Rede Globo, também se lembrou da data na edição de ontem, ao exibir a reportagem sobre o "boné inteligente" que ajuda os cegos a desviarem de obstáculos na rua (disponível no site [4] no final do post). Para quem não sabe, os deficientes visuais , para se locomoverem, normalmente utilizam-se de um objeto conhecido como "bengala longa". É o método mais comum de locomoção utilizado por deficientes visuais (devido ao seu custo menor, em comparação a outros) ; no entanto, não é o mais eficiente (porque ele só indica obstáculos da cintura da pessoa para baixo. Sendo assim, nem sempre obstáculos altos, como orelhões, topos de abrigos de ônibus (caso a pessoa seja alta),lixeiras, etc são detectados - o que pode provocar acidentes.
















Cego usando bengala-longa. (Crédito da imagem: [I])


Existe também a locomoção auxiliada por cão-guia. No entanto, no Brasil,é difícil conseguir um cão-guia gratuitamente (tem uma longa fila de espera para adquirir cães que, muitas vezes, são treinados por profissionais especializados, no exterior). Além disso, os bichinhos geram bastantes despesas, tais como alimentação adequada, veterinário, etc - o que dificulta a manutenção por pessoas de menor poder aquisitivo [1].













Mulher cega com cão-guia. (Crédito da imagem: [II])



No caso do dispositivo eletrônico mostrado pelo Fantástico, na edição de 12/12/2010, ele é inspirado no sistema que os morcegos (animais quase cegos) utilizam para se mover.


Como tratar deficientes visuais corretamente?

Seguem-se abaixo algumas dicas úteis, para uma hipotética situação na qual você esteja lado a lado com uma pessoa deficiente visual:

"Ofereça sua ajuda sempre que um(a) cego(a) parecer necessitar. Mas não ajude sem que ele(a) concorde";











Peraí!!! Primeiro pergunte se o cego quer ajuda!!! (Crédito da imagem: [III])



"Sempre pergunte antes de agir. Se você não souber em que e como ajudar, peça explicações de como fazê-lo;
Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meios fios e outros obstáculos, vá orientando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa lhe seguir";










Crédito da imagem: [IV]


Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer pessoa falar para o vazio. Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os(as) cegos(as) também as usam;
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega, diga algo como "eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá;
Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da cadeira, e informe se a cadeira tem braços ou não;
Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços;
Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o mesmo respeito que você trata uma pessoa que enxerga;
Quando você tiver em contato social ou trabalhando com pessoas com deficiência visual, não pense que a cegueira possa vir a ser problema e, por isso, nunca as exclua de participar plenamente, nem procure minimizar tal participação. Deixe que decidam como participar. Proporcione à pessoa cega a chance de ter sucesso ou de falhar, tal como qualquer outra pessoa;
Quando são pessoas com visão subnormal (alguém com sérias dificuldades visuais), proceda com o mesmo respeito, perguntando-lhe se precisa de ajuda, quando notar que ela está em dificuldade".
(Fonte: [3])


Bom, e quanto à história da vida dos cegos na sociedade? Sera´que eles sempre foram tratados da mesma forma, desde a antiguidade até os dias de hoje?












Crédito da imagem: [V]



Na antiguidade, pessoas com algum tipo de deficiência – entre eles, os cegos- eram consideradas “aberrações”, “anormais”, e, por isso, eram excluídas da sociedade, sendo abandonadas ou até mesmo eliminadas. Esse pensamento, que é considerado absurdo nos dias de hoje, infelizmente era normal e natural naquela época!!! :-( Quando veio a época da Idade Média, no qual a Igreja Católica mostrava todo o seu poder, essas pessoas passaram a serem vistas como “coitadinhas”, “indefesas”, que precisavam de proteção. “Justificava-se a deficiência como expiação de pecados ou como passaporte indispensável ao reino dos céus” [2] .











Crédito:[VI]



Foi quando começaram a surgir os asilos e instituições de caridade, nas quais essas pessoas eram alocadas.
Na época da Revolução Francesa, entretanto, esse quadro começou a mudar (ainda bem!!!) Entre seus ideais, pregava-se o direito das minorias de ter participação na sociedade.
“Nesta historicidade, destacaram-se pessoas cegas com suas expressivas contribuições nas diferentes áreas do conhecimento, revelando o ilimitado potencial humano de pessoas como:
-Homero: teria sido responsável pelo registro de fatos sociais que possibilitaram o levantamento da história de um povo;
-Didymus de Alexandria (Século IV d.c.) – Professor de filosofia, teológia, geometria e astronomia;
-Nicolas Sauderson (1682-1739) – um dos mais renomados cientistas cegos. Matemático, foi professor de Cambridge e membro da Royal Society;
-John Gough – biólogo inglês, especialista na classificação de animais e plantas;
-Leonardo Euler – matemático, duas vezes premiado pela Academia de Ciências de Paris;
Fracois Huber (Século XVIII) – zoólogo inglês, tido como a autoridade sobre o comportamento das abelhas” (Fonte: [2]) “

No que se refere à educação de cegos, o marco inicial foi o século XVI.
Em 1784 surge em Paris, criada por Valentin Huy, a primeira escola para cegos: o Instituto Real dos Jovens Cegos. Nela era adotado um sistema de leitura em alto–relevo com letras em caracteres comuns.

No século XIX, um novo sistema com caracteres em relevo para escrita e leitura de cegos é desenvolvido e proposto por Louis Braille, que também era deficiente visual. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem de pessoas com deficiência visual vai mostrando sinais de desenvolvimento, permitindo-lhes maior integração na sociedade.

No século XVII e XIX,começaram a ser desenvolvidos estudos sobre as deficiências, do ponto de vista médico- clínico. No caso da deficiência visual, concluiu-se, através de estudos e pesquisas, que existem muitas doenças com patologia ocular -que aos poucos vai diminuindo a sua visão, dificultando desta forma a aprendizagem de um indivíduo.

Assim, as novas técnicas e métodos para ensinar pessoas com deficiência visual foram ganhando credibilidade. Aos poucos, a sociedade foi percebendo que as pessoas cegas também são capazes como as normo-visuais - apenas necessitam de metodologias adequadas às suas capacidades sensoriais e habilidades!










Crédito: [VII]



No século XIX, essas técnicas chegaram ao Brasil:

"-1854: Criação do Instituto Imperial dos Meninos Cegos, que era um colégio para pessoas cegas. (Atualmente, ele possui outro nome: Instituto Benjamin Constant, que está localizado no Rio de Janeiro).
1926 – Instituto São Rafael, Belo Horizonte – MG;
1928 – Instituto Padre Chico, São Paulo – SP;
1929 – Instituto dos Cegos da Bahia, Salvador – BA;
1941 – Instituto Santa Luzia, Porto Alegre – RS;
1943 – Instituto de Cegos do Ceará, Fortaleza – CE;
1946: Fundação para o Livro do Cego no Brasil 9Atualmente, se chama Fundação Dorina Nowill para Cegos).
1957 – Instituto dos Cegos Florisvaldo Vargas, Campo Grande – MS."
(Fonte: [2] )

A partir dos anos 1980, começaram a surgir os cursos de capacitação para atendimento dos deficientes visuais, salas de recursos e associações de pais e amigos de portadores de deficiência visual.

Atualmente, o modelo vigente é o de “educação inclusiva”, no qual o estudante cego frequenta escolas regulares, juntamente com estudantes sem necessidades especiais -e, no turno oposto ao das aulas regulares, conta com o apoio de professores e monitores especializados e salas de recursos que auxiliem no atendimento de suas necessidades. No entanto, nota-se uma escassez de recursos humanos devidamente capacitados e de recursos tecnológicos para atender toda a demanda de estudantes com tais necessidades.

Formulou-se a ideia de que o conceito de sociedade inclusiva é algo que deve ser desenvolvido de ambas as partes - tanto por parte dos portadores de necessidades especiais quanto por parte dos indivíduos que não as possuem. Ambas as partes interagem, de forma a aprenderem a lidar com as diferenças - algo que, historicamente, as pessoas sempre tiveram dificuldades para lidar, conforme atestam documentos históricos e relatos. Da mesma forma, o conceito de educação inclusiva atual não é um modelo de educação destinado apenas aos portadores de necessidades educacionais especiais - mas sim a todos os membros da instituição educacional, no qual todas as pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem vão aprendendo a lidar com a diversidade humana, e enriquecendo cada vez mais nesse maravilhoso desafio! :-)

O que podemos concluir é o seguinte: houve bastante evolução, no modo como os deficientes visuais vêm sendo tratados pela nossa sociedade e , de fato, houve alguma evolução na legislação e nos métodos de ensino. Entretanto, muito ainda falta para ser feito de forma que a plena inclusão destas pessoas venha a se concretizar - tanto na educação quanto nas atividades cotidianas em geral. A data de 13 de dezembro é, portanto, uma ótima oportunidade para refletirmos sobre isto... mas, como afirma uma pessoa ex-deficiente visual que conhecemos, "Dia do Deficiente Visual, na prática, deveriam ser todos os dias do ano - nos quais as pessoas, com conscientização e simples atitudes no cotidiano, vão somando forças para que torne a vida do portador de necessidades especiais menos limitada e penosa".


Quer ler mais?

[1]Depoimentos de deficientes visuais
http://revistatpm.uol.com.br/print.php?cont_id=1612
[2]A Deficiência visual e sua historicidade na Inclusão- Por Luciene Moris da Silva Santos
http://www.infoeducativa.com.br/index.asp?page=artigo&id=159
[3] http://www.deficientesvisuais.org.br/
[4]http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1635503-15605,00-BONE+INTELIGENTE+AJUDA+CEGOS+A+DESVIAR+DE+OBSTACULOS+NA+RUA.html


Créditos das imagens utilizadas neste post
[I] rebolinho.com.br
[II] vidaemsociedade-sa.blogspot.com

[III] educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com
[IV] prodam.sp.gov.br
[V]nosrevista.com.br
[VI] orelhasquentes.blogspot.com
[VII]mp.se.gov.br


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mais sugestões de leitura... e novas ideias!

Olha nós aqui de volta!!!! Hehehe!!! Trouxemos para você, leitor (a), sugestões de leitura de blogs e sites interessantes sobre a questão das necessidades especiais. É só dar uma navegada pelo canto direito da página principal deste blog, e... "voilà" !!! :-) Como você poderá ver, são blogs e sites que tratam dos diversos tipos de deficiência: visual, auditiva e motora. Os blogs que sugerimos para leitura, são em sua maioria escritos por pessoas que possuem algum tipo de deficiência.

Aí você certamente irá se perguntar: "uê, mas o Sopa de Números na Educação Inclusiva" é um blog sobre Educação inclusiva!!! O que tem a ver essas indicações de leitura com o tema principal do "Sopa" ?

Oras, meu caro leitor, tem TUDO a ver!!! Embora vários desses blogs indicados não falem necessariamente e explicitamente sobre Educação - mas sim sobre a situação do deficiente no dia-a-dia - , ele ajuda os leitores a entenderem - e muitoooo!!!- a realidade vivida por essas pessoas... e que, não raro, acaba por interferir diretamente na educação destas. Você, que se interessa pelo tema da Educação Inclusiva (e, por isso, lê o "Sopa"!!!) , já parou para pensar como é o estado psicológico/emocional de uma pessoa com necessidades especiais (PNE) , frente as suas atividades (entre elas, o estudo)? Pode ser que esse estudante PNE seja uma pessoa que aceita sua condição e supera suas dificuldades numa boa - seja por ter bastante força psicológica pessoal, seja por ter o apoio da família e amigos; mas pode ser também que esse estudante seja um indivíduo inconformado com a situação, e/ou que não recebe compreensão adequada das pessoas que o cercam. Pode ser que um PNE , mesmo com o apoio e carinho das pessoas que o cercam, tenha uma certa inconformidade e/ou desgaste psicológico diante das intermináveis consultas médicas (principalmente se adquiriu a deficiência depois de adulto)... ou diante de tentativas de reversão da deficiência que fracassam... ou diante das limitações para fazer suas atividades e ter de depender dos outros para executa´-las... ou seja por ser um estudante que já tem um histórico de repetidos fracassos escolares, devido à falta de material didático adaptado às suas necessidades educacionais (e também por falta de preparo adequado dos professores...) enfim, as situações enfrentadas por um aluno PNE, muitas vezes, acabam por interferir na maneira como essa pessoa formula suas impressões a respeito do mundo que o cerca - e, por "efeito dominó", podem interferir, de certa forma, nos seus resultados acadêmicos. Muitas vezes, vemos estudantes PNEs extremamente inteligentes - mas que, por razões psicológicas motivadas pela sua deficiência, acabam por não expressar todo o seu potencial!!! :-O

Sendo assim, acompanharmos os relatos de pessoas com necessidades especiais no que se refere ao cotidiano - e tentarmos compreender as suas mentes- é de vital importância para um educador ou para um licenciando!!! É que, dessa forma, ao lidarmos com um estudante PNE, poderemos desfazer possíveis bloqueios de aprendizagem oriundos da situação psicológica de um aluno nessas condições - e, assim, contribuirmos para fortalecer sua auto-estima, confiança e fazê-lo acreditar que é possível superar barreiras! :-)

Calma, não é todo estudante PNE que possui barreiras psicológicas ao aprendizado!!!! Felizmente, tem aqueles que são, digamos, "bem-equipados" emocionalmente - apesar das dificuldades enfrentadas por um PNE na sua vida acadêmica e pessoal. Mas tem aqueles que precisam de uma "mãozinha" extra para se tornarem hábeis em contornar e superar as barreiras cotidianas! ;-) Então, caro leitor, mãos a obra! :-)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Dançando no Escuro"

Este é o nome sugestivo do blog que nossos colegas de uma outra equipe, que também estão cursando a disciplina Comunicação e Expressão, fizeram. Tal como nós, fizeram o blog como atividade avaliativa da referida disciplina.
O blog deles fala sobre Deficiência Visual, Braille e sobre as Tecnologias Assistivas que atualmente estão no mercado -com foco nas tecnologias assistivas digitais.
Vale a pena conferir o link para o referido blog, no canto direito desta página... tá na lista de sites e blogs interessantes que recomendamos! :-)
Boa leitura! :-)